domingo, 4 de dezembro de 2011

MIOLOGIA: MÚSCULOS DA FACE


Miologia

Músculos da cabeça e do pescoço.

Músculo cutâneo: A união de vários músculos cutâneos forma um Platisma esse músculo é responsável pela contração da pele e é mais desenvolvidos nos ruminantes e herbívoros. O músculo cutâneo é inserido na pele e não no esqueleto, suas fibras são em forma de leque ele é inserido no músculo orbicular do olho, músculo orbicular da boca, músculo bucinador, músculo zigomático e músculo lateral do nariz. Abaixo segue uma parte do músculo cutâneo.

Músculo cutâneo
Focinho

Músculos da face

Músculo lateral do nariz mais desenvolvidos nos equinos e ruminantes existe uma porção dorsal e uma porção ventral.  
Ver Fig. 02 número 12

Músculo canino

É um músculo triangular está na região nasal lateral sua origem se dá na maxila (face) e sua inserção acontece na região lateral da narina em eqüinos e ruminantes e em carnívoros nas proximidades do dente canino.
Nos eqüinos passa por entre os dois ramos do músculo elevador nasolabial e nas demais espécies abaixo do músculo nasolabial.
Ver Fig. 02 número 05.

Músculo dilatador apical da narina.

Relação com o septo nasal e músculo orbicular da boca, ele dilata as narinas, é mais desenvolvidos nos bovinos e eqüinos.
Ver Fig. 02 número 15.

Músculo elevador nasolabial.

Esse músculo é superficial e sua origem se da no osso frontal e nasal e sua inserção se dá na comissura labial é dividido em dois ramos o ramo dorsal e um ramo ventral. Nos eqüinos o músculo canino passa por entre esse dois ramos. Ele possui função de elevar o lábio superior e dilatar as narinas.
Ver Fig. 02 número 04.

Músculo elevador do lábio superior.

Função de elevar o lábio superior e sua origem se dá no osso lacrimal e osso zigomático sua inserção se dá por um tendão comum no lábio superior. Ele faz a eversão do lábio nos eqüinos e pequenos ruminantes e utilizam esse músculo pra realizar o fleme, que é uma forma de sentir os ferormônios da fêmea.
Ver Fig. 02 número 3.

Músculo depressor do lábio superior
Mais desenvolvidos em suínos e ruminantes

Fig. 02

Músculo depressor do lábio inferior

Está ausente nos carnívoros. Está localizado na superfície lateral da mandíbula e sua origem está na borda da mandíbula próximo ao processo coronóideo.
Ver Fig. 02 número 10 e 10’.

Músculo orbicular da boca.

Possui função de esfíncter e é dividido em duas porções;
uma labial entre a pele e a túnica mucosa da boca e a marginal; não se fixam no esqueleto, e possui suas fibras paralelas, e serve para fechar os lábios e está inserido os pêlos tácteis.
Ver Fig. 02 número 02.

Músculo incisivo maxilar.

Está sob a túnica mucosa do lábio superior

Músculo incisivo mandibular

Está sob a túnica da mucosa do lábio inferior.
 Ver Fig. 02 número 01.

Músculo bucinador

Principal músculo da parede da bochecha surge do ângulo da boca até a tuberosidade da maxila possui uma porção superficial penada que vai do ângulo da boca até o masseter e a profunda com fibras longitudinais até o músculo orbicular do olho e processo coronóideo. Possui função de movimentação de respiração pela boca e ajuda na mastigação mantendo o alimento entre os dentes.
Ver Fig. 02 número 09.

Músculo zigomático.

É uma cinta muscular delgada sob a pele, sua origem se dá na fáscia do masseter debaixo da crista facial e sua inserção se dá na comissura labial, ele serve para dar a contração da comissura labial.
Ver Fig. 02 número 06.

Músculo mentoniano

Proeminência do queixo onde os pelos tácteis estão encaixado.
Músculo orbicular do olho
Esfíncter elíptico e plano porção palpebral e orbitária
Ver Fig. 02 número 17.

Músculo frontal
Delgado e extenso nos ruminantes na face dorsal do osso frontal têm origem no processo cornual e inserção no supercílio possui função de levantar a sobrancelha.

Músculo malar

Origem no osso zigomático e pálpebra inferior, sua inserção se dá na porção superficial do músculo bucinador.

Músculo elevador do ângulo medial do olho

Corrugador do supercílio
Ver Fig. 02 número 16.

Músculo retrator do ângulo lateral do olho.
Traciona a pálpebra caudalmente.

Músculo depressor da pálpebra inferior
Faz a depressão da pálpebra inferior
Ver Fig. 02 número 18.

Músculo elevador da pálpebra superior

É uma lamina muscular que da origem a expressão de piedade nos animais.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CICLO DE KREBS

Ciclo de Krebs

O ciclo de Krebs tem como objetivo principal a produção de NADH2 e FADH2, e ATP.

Após ser formado os piruvatos, (ver Glicólise aqui) este se une com a Coenzima A formando o Acetil-CoA, somente com a união desse piruvato com a Coenzima A (CoA) é possível essa molécula entrar na mitocôndria para ser  totalmente oxidada.


Esse ciclo é constituído de oito etapas que pode ser assim divididas:



Primeira etapa: 

Formação do Citrato



Com a saída do Acetil CoA do ciclo da glicólise, é possível essa molécula atravessar a membrana da mitocôndria e ao entrar na mitocôndria o Acetil-CoA se une ao Oxalacetato presente na mitocôndria, quando eles se unem formam o Citrato.



Segunda etapa: 

Formação do Isocitrato por uma Isomerização



Lembrando que a isomerização ocorre a troca de carbonos de lugara, de lugares e quem realiza essa isomerização é a enzima Aconitase e o citrato muda a organização química passando a se chamar de Isocitrato.



Terceira etapa



Primeira oxidação.



Nesta etapa uma enzima faz a retirada de um carbono do isocitrato esse carbono se adere por ligações iônicas a um O2 sendo liberado em forma de CO2. Os elétrons e hidrogênios resultantes dessa quebra são recolhidos pelo NAD, este por sua nvez fica reduzido em NADH2 e o isocitrato passa a se chamar então Alfa-cetoglutarato.



Quarta Etapa



Segunda oxidação



Ocorre nesta etapa a oxidação do Alfa-cetoglutarato onde uma enzima arranca novamente um carbono que sai em forma de CO2 e os hidrogênios e elétrons provenientes desses resíduos são recolhidos pelo NAD que fica reduzido, sendo então chamado de NADH2. A Coenzima A (CoA) ajuda nesta oxidação, onde se tem como produto final da oxidação do alfa-cetoglutarato o Succinil-CoA.



Quinta etapa: 

Formação do Succinato.



Nesta etapa é necessário um GDP um Pi (fosfato inorgânico) e uma molécula de água H2O que por atração iônica faz a retirada da CoA do succinil-CoA, então temos como resultado desta etapa, o surgimento de um GTP, pois o fosfato presente no succinil-CoA é colocado no GDP passando ser um GTP e a molécula de Succinato. A CoA é retirada por atração iônica e liberada.



Sexta etapa



Formação do Fumarato



Nesta etapa ocorre uma oxidação do Succinato por uma enzima, e temos como resultado dessa oxidação elétrons e o Hidrogênio, estes por sua vez são carregados exclusivamente pelo FAD, ficando então reduzido em FADH2 e como resultado da oxidação temos a formação do Fumarato.



Sétima etapa


Formação do L-malato


Nesta etapa o fumarato passa por uma enzima chamada fumarato hidratase que "molha" o Fumarato, e ao passar por essa enzima temos a formação do L-malato.



Oitava etapa regeneração do Oxalacetato



Nesta etapa ocorre que uma enzima chamada malato hidrogenase oxida uma parte do L-malato, ao oxidar ela produz hidrogênios e elétrons que por sua vez são carregados pelo NAD ficando então reduzidos e chamados de NADH2.

Com essa oxidação temos a formação do Oxalacetato.


Alguns dados importantes:



Glicogenase: é a transformação de uma cadeia carbônica qualquer em glicose.

Gliconeogênese: é a parte onde o lactato é transformado novamente em glicose.
Glicogênese: É a transformação ao acúmulo de glicose em tecido glicogênico.
Ciclo de Cori: o ciclo de Cori é caracterizado pelo carregamento do lactato produzido na glicólise na ausência do O2, e levado ao fígado para ser novamente transformado em glicose.


Fosfocreatina é presente em tecido esquelético e muscular.



A fosfocreatina é uma cadeia proteica que quando neceassário passa um fosfato para um ADP que este se transforma em ATP, e a fosfocreatina passa a ser apenas Creatina, sem o fosfato.

Creatina + fosfato = fosfocreatina
Fosfocreatina - fosfato = Creatina

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

GLICÓLISE


O objetivo da glicólise é a quebra da molécula em partes menores já que as moléculas de glicose são extensas e não podem assim ser utilizada nas celulas como forma de energia.

Para a glicose sofrer a glicólise ela precisa estar dentro dentro citoplasma e ela só entra no citoplasma quando a insulina, produzida no pâncreas abre a entrada da glicose na célula.

A glicólise gasta ATP, elétrons (NADH), produz calor e resíduos como CO2 e H2O. As reações da glicólise pode ser dividida em dez passos, vejamos a seguir:

Passo 1.

A glicose possui um cadeia carbônica com 6 carbonos, nesta fase ao entrar na célula essa cadeia carbônica ganha um fosfato que chamamos de fosforilação da glicose onde é acrescentado à cadeia carbônica um grupo fosfato (P) que se liga ao carbono de número 6.

Nesta etapa há gasto de ATP, pois, para que a glicose ganhe um P é necessário que o fosfato venha de um ATP que esteja livre na célula,  esse ATP sem o fosfato torna-se um ADP.

Essa glicose com um fosfato a mais passa a chamar-se Glicose-6-fosfato.

Passo 2

Nesta etapa acontece a Isomerização onde há a troca de carbonos de lugar da Glicose-6-fosfato. Nesta etapa acontece a perda de duas hidroxilas e não há gasto de ATP. Ao ocorrer essa troca de lugares há perda de duas hidroxilas e a glicose se transforma então em Frutose-6-fosfato.

Passo 3

A frutose é acrescida de mais um fosfato tornando-se frutose 1- 6 -bifosfato. Para essa frutose se tornar um bifosfato, e nesta etapa  há gasto de mais um ATP que esteja livre na célula. o P (fosfato) desse ATP se liga à frutose, por este motivo ficando então com dois Fosfatos, um fosfato no carbono 1 e outro fosfato aderido ao carbono 6. (frutose 1- 6 -bifosfato.)

Passo 4

Nessa etapa a Frutose -1- 6-bifosfato é quebrada surgindo 2 fragmentos de 3 carbonos cada um que se transforma em:
Gliceroaldeído-3-fosfato e Diidroxiacetona-1-fosfato.

                                                  

Cada um contêm 3 carbonos em sua cadeia, essa é a única quebra que divide a quantidade de carbonos da frutose.

Passo 5

Isomerização

Nesse passo acontece novamente a mudança dos carbonos de lugar, onde a molécula diidroxiacetona é reorganizada para ser transformada em gliceroaldeído pois, apenas o gliceroaldeído pode passar para as reações seguintes para se transformar em energia no ciclo de Krebs.

Passo 6

Neste passo acontece novamente fosforilação dos gliceroaldeído-3-fosfato onde acontece primeira e única oxidação perdendo dois elétrons e quando se perde os elétrons o NAD pega esses elétrons e se torna em NADH2, lembrando que para ocorrer a oxidação o gliceroaldeído-3-fosfato perde um H para dar lugar ao fósforo.

Com essa fosforilação o gliceroaldeido-3-fosfato se torna bifosfoglicerato, pois, tem dois fosfatos em sua cadeia.

Passo 7

Transferência

Nesse passo acontece a transferência do Fosfato, onde o bifosfoglicerato perde o P (fosfato) do carbono 1 e carrega um ADP que está passando nas proximidades e este se transforma em ATP, e o bifosfoglicerato passa a se chamar de 3-fosfoglicerato.

Passo 8

Isomerização 

Lembrando que nas isomerizações os carbonos são trocados de lugar mudando a natureza quimica das moléculas, neste caso o  3-fosfoglicerato sofre a isomerização e passa a ser 2-fosfoglicerato ou seja apenas há a troca do fosfato de lugar do carbono 3 para o carbono 2. Ela passa a chamar Fosfoenolpiruvato.

Passo 9

Desidratação.

A enzima ao transformar o fosfoglicerato em fosfofoenolpiruvato perde “H2O”, pois, ao mexer na estrutura sobra dois H e um O onde no meio celular estes se unem formando uma molécula de água.

Passo 10

A enzima faz a quebra do fosfoenolpiruvato gerando os piruvatos.
Nessa quebra há o surgimento de 2 piruvatos de 3 carbonos.
Ao quebrar o fosfoenolpiruvato a enzima retira o fosfato e fornece para um ADP gerando assim 2 piruvatos e dois ATP.


domingo, 10 de julho de 2011

LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL


Primeira articulação:

Atlanto occipital ela é composta por ligamentos laterais que se insere no processo paracondilar do occipital até a asa do atlas.
Temos a membrana ventral e dorsal e os ligamentos laterais que se prendem longitudinalmente e cranialmente na borda da asa do atlas. essa articulação permite a flexão e extensão da cabeça.




Segunda articulação da cabeça:

Atlanto axial.
Essa articulação é presa pelo ligamento alar que tem em todos os animais domésticos. Porém em eqüinos e herbívoros esse ligamento surge do dente do áxis e se insere na borda ventral do atlas. Em carnívoros esse ligamento surge também do dente do áxis, porém sua inserção se dá na borda do côndilo occipital. 
E nos suínos esse ligamento surge do dente do áxis e se insere na boda ventral do forame magno. como podemos ver na figura acima.




Articulação vertebral

Ligamento nucal: (figura seta do pescoço) Surge do côndilo do occipital e se funde no Ligamento Supra Espinhoso, que se inicia na processos espinhosos das vértebras torácicas.

Lembrando que nos gatos não existe ligamento nucal somente o 

ligamento supra espinhoso.

ligamento interarquiado

O ligamento interarquiado 
faz a união das vértebras unindo a borda caudal ventral de uma vértebra a borda cranial dorsal da vértebra seguinte.





Ligamento supra espinhoso prende o processo espinhosos das vértebras. Ele liga uma vértebra à outra e corre da primeira torácica até o sacro.

Ligamento inter-espinhoso: une os processos espinhosos das vértebras preenchendo os espaços subseqüentes de cada vértebra.

Ligamento longitudinal dorsal: faz a união do corpo das vértebras dorsalmente . Origina-se nas primeiras cervicais e insere no sacro.

Longitudinal ventral faz a união do corpo das vértebras ventralmente. Origina-se nas primeiras cervicais e insere-se no sacro.
Lembrando que essas figuras algumas são de anatomia humana mas o sentido das fibras é do mesmo jeito que nos animais, podendo ser tranquilamente associadas.




quinta-feira, 7 de julho de 2011

MÚSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO


Músculos da face lateral da pelve

M. glúteo superficial nos ruminantes esta fundido ao bíceps femoral, e nos pequenos ruminantes apenas se une a este mesmo, podendo ser identificado separadamente.

M. glúteo médio é um músculo que ocupa a face lateral da pelve. Tem origem por uma curta aponeurose do músculo longíssimo sacral na tuberosidade sacral e no ligamento sacrotuberal, e se insere no trocânter maior do fêmur. Sua porção profunda (glúteo acessório) é um pouco separada, tem origem e inserção no local de todo o músculo ou próximos a eles. Esse músculo estende a articulação do quadril, em conjunto com o glúteo acessório produz a rotação lateral. Quando o membro esta fixo ao chão os dois músculo auxiliam na elevação do tronco.

M. glúteo profundo é um músculo de forma aproximadamente triangular, que se origina na espinha da escapula e ligamento sacrotuberal e se insere Na borda cranial e face lateral do trocânter maior. Auxilia na flexão e abdução da articulação do quadril.

M. gêmeo é um músculo único nos ruminantes domésticos, sua origem na face lateral do ísquio, esta ligada a borda caudal do músculo glúteo profunda, e sua inserção se da na fossa trocantérica juntamente com o músculo abturador. Estende a articulação do quadril e auxilia na rotação lateral do fêmur.

M. tensor da fáscia lata é um músculo triangular que se origina no tuber coxal e se insere na fáscia lata do fêmur, na patela. Flexiona a articulação do quadril e estende o joelho.
Músculos da face lateral da coxa

M. bíceps femoral é um músculo longo e espesso, cuja porção carnosa se estende desde a face lateral da pelve ate a face lateral da coxa e do joelho. Insere-se na fáscia lata, e por meio de uma larga aponeurose na patela, no ligamento lateral da patela, na crista e face lateral da tíbia e no túber do calcâneo, por meio doe um tendão calcanear comum. Quando o membro se encontra apoiado no solo, ele estende a articulação do quadril, do joelho e do tarso. Com os membros livres flexiona as articulações do quadril e do joelho.

M. semitendíneo é longo, se origina na borda caudal do túber isquiático, dirige-se distalmente na face caudal da coxa, no terço proximal da coxa inclina-se medialmente situando-se abaixo do músculo bíceps femoral e se insere por um largo e delgado tendão na tuberosidade da tíbia, e por uma aponeurose que se une a face medial do tendão calcanear comum. Estende a as articulações do quadril, do joelho e do tarso quando o membro esta fixo no solo, com o membro livre flexiona o joelho e produz rotação medial para a perna e puxa o membro para trás.

Músculo da face cranial da coxa

M. quadríceps femoral: esse músculo é divido em vasto lateral (é o maior de todos, tem origem por um tendão no trocânter maior do fêmur), vasto intermédio (situa-se na face cranial do fêmur e é o mais medial dos ventres, sua borda caudal borda caudal esta parcialmente fundida ao músculo pectíneo), reto femoral (se origina no ílio, e é bastante desenvolvido) e vasto medial. O músculo vasto lateral e reto femoral encontra-se fundidos exceto em suas origens, o músculo vasto intermédio está aderido á face cranial do fêmur, profundamente ao vasto lateral e reto femoral, já o vasto medial situa-se na face medial da coxa. Todos exceto o reto femoral têm origem do fêmur, mas sem exceção se inserem na patela. Estendem o joelho e flexiona a articulação do quadril.

MÚSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO


Músculos da face lateral da pelve

M. glúteo superficial nos ruminantes esta fundido ao bíceps femoral, e nos pequenos ruminantes apenas se une a este mesmo, podendo ser identificado separadamente.

M. glúteo médio é um músculo que ocupa a face lateral da pelve. Tem origem por uma curta aponeurose do músculo longíssimo sacral na tuberosidade sacral e no ligamento sacrotuberal, e se insere no trocânter maior do fêmur. Sua porção profunda (glúteo acessório) é um pouco separada, tem origem e inserção no local de todo o músculo ou próximos a eles. Esse músculo estende a articulação do quadril, em conjunto com o glúteo acessório produz a rotação lateral. Quando o membro esta fixo ao chão os dois músculo auxiliam na elevação do tronco.

M. glúteo profundo é um músculo de forma aproximadamente triangular, que se origina na espinha da escapula e ligamento sacrotuberal e se insere Na borda cranial e face lateral do trocânter maior. Auxilia na flexão e abdução da articulação do quadril.

M. gêmeo é um músculo único nos ruminantes domésticos, sua origem na face lateral do ísquio, esta ligada a borda caudal do músculo glúteo profunda, e sua inserção se da na fossa trocantérica juntamente com o músculo abturador. Estende a articulação do quadril e auxilia na rotação lateral do fêmur.

M. tensor da fáscia lata é um músculo triangular que se origina no tuber coxal e se insere na fáscia lata do fêmur, na patela. Flexiona a articulação do quadril e estende o joelho.
Músculos da face lateral da coxa

M. bíceps femoral é um músculo longo e espesso, cuja porção carnosa se estende desde a face lateral da pelve ate a face lateral da coxa e do joelho. Insere-se na fáscia lata, e por meio de uma larga aponeurose na patela, no ligamento lateral da patela, na crista e face lateral da tíbia e no túber do calcâneo, por meio doe um tendão calcanear comum. Quando o membro se encontra apoiado no solo, ele estende a articulação do quadril, do joelho e do tarso. Com os membros livres flexiona as articulações do quadril e do joelho.

M. semitendíneo é longo, se origina na borda caudal do túber isquiático, dirige-se distalmente na face caudal da coxa, no terço proximal da coxa inclina-se medialmente situando-se abaixo do músculo bíceps femoral e se insere por um largo e delgado tendão na tuberosidade da tíbia, e por uma aponeurose que se une a face medial do tendão calcanear comum. Estende a as articulações do quadril, do joelho e do tarso quando o membro esta fixo no solo, com o membro livre flexiona o joelho e produz rotação medial para a perna e puxa o membro para trás.

Músculo da face cranial da coxa

M. quadríceps femoral: esse músculo é divido em vasto lateral (é o maior de todos, tem origem por um tendão no trocânter maior do fêmur), vasto intermédio (situa-se na face cranial do fêmur e é o mais medial dos ventres, sua borda caudal borda caudal esta parcialmente fundida ao músculo pectíneo), reto femoral (se origina no ílio, e é bastante desenvolvido) e vasto medial. O músculo vasto lateral e reto femoral encontra-se fundidos exceto em suas origens, o músculo vasto intermédio está aderido á face cranial do fêmur, profundamente ao vasto lateral e reto femoral, já o vasto medial situa-se na face medial da coxa. Todos exceto o reto femoral têm origem do fêmur, mas sem exceção se inserem na patela. Estendem o joelho e flexiona a articulação do quadril.

MÚSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO


Músculos da face lateral da pelve

M. glúteo superficial nos ruminantes esta fundido ao bíceps femoral, e nos pequenos ruminantes apenas se une a este mesmo, podendo ser identificado separadamente.

M. glúteo médio é um músculo que ocupa a face lateral da pelve. Tem origem por uma curta aponeurose do músculo longíssimo sacral na tuberosidade sacral e no ligamento sacrotuberal, e se insere no trocânter maior do fêmur. Sua porção profunda (glúteo acessório) é um pouco separada, tem origem e inserção no local de todo o músculo ou próximos a eles. Esse músculo estende a articulação do quadril, em conjunto com o glúteo acessório produz a rotação lateral. Quando o membro esta fixo ao chão os dois músculo auxiliam na elevação do tronco.

M. glúteo profundo é um músculo de forma aproximadamente triangular, que se origina na espinha da escapula e ligamento sacrotuberal e se insere Na borda cranial e face lateral do trocânter maior. Auxilia na flexão e abdução da articulação do quadril.

M. gêmeo é um músculo único nos ruminantes domésticos, sua origem na face lateral do ísquio, esta ligada a borda caudal do músculo glúteo profunda, e sua inserção se da na fossa trocantérica juntamente com o músculo abturador. Estende a articulação do quadril e auxilia na rotação lateral do fêmur.

M. tensor da fáscia lata é um músculo triangular que se origina no tuber coxal e se insere na fáscia lata do fêmur, na patela. Flexiona a articulação do quadril e estende o joelho.
Músculos da face lateral da coxa

M. bíceps femoral é um músculo longo e espesso, cuja porção carnosa se estende desde a face lateral da pelve ate a face lateral da coxa e do joelho. Insere-se na fáscia lata, e por meio de uma larga aponeurose na patela, no ligamento lateral da patela, na crista e face lateral da tíbia e no túber do calcâneo, por meio doe um tendão calcanear comum. Quando o membro se encontra apoiado no solo, ele estende a articulação do quadril, do joelho e do tarso. Com os membros livres flexiona as articulações do quadril e do joelho.

M. semitendíneo é longo, se origina na borda caudal do túber isquiático, dirige-se distalmente na face caudal da coxa, no terço proximal da coxa inclina-se medialmente situando-se abaixo do músculo bíceps femoral e se insere por um largo e delgado tendão na tuberosidade da tíbia, e por uma aponeurose que se une a face medial do tendão calcanear comum. Estende a as articulações do quadril, do joelho e do tarso quando o membro esta fixo no solo, com o membro livre flexiona o joelho e produz rotação medial para a perna e puxa o membro para trás.

Músculo da face cranial da coxa

M. quadríceps femoral: esse músculo é divido em vasto lateral (é o maior de todos, tem origem por um tendão no trocânter maior do fêmur), vasto intermédio (situa-se na face cranial do fêmur e é o mais medial dos ventres, sua borda caudal borda caudal esta parcialmente fundida ao músculo pectíneo), reto femoral (se origina no ílio, e é bastante desenvolvido) e vasto medial. O músculo vasto lateral e reto femoral encontra-se fundidos exceto em suas origens, o músculo vasto intermédio está aderido á face cranial do fêmur, profundamente ao vasto lateral e reto femoral, já o vasto medial situa-se na face medial da coxa. Todos exceto o reto femoral têm origem do fêmur, mas sem exceção se inserem na patela. Estendem o joelho e flexiona a articulação do quadril.