sexta-feira, 16 de novembro de 2012

HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Fossas nasais está dividida histologicamente em três regiões:

 Área vestibular Região anterior às fossas nasais a qual aquece lubrifica e comunica as vias respiratórias com o meio externo. Nesta região a mucosa vestibular é formada por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e possui lâmina própria rica em fibras de colágeno que confere resistência.

Área respiratória sua maior parte apresenta-se revestida por epitélio típico respiratório, epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. A produção de muco e o batimento ciliar são responsáveis pela eliminação das impurezas e lubrificação das vias.



Área olfatória apresenta-se revestida por um epitélio especializado na captação de estímulos olfativos. A população celular do epitélio que reveste possui células nervosas bipolares que captam estímulos olfatórios e glândulas de bowman que faz a limpeza da superfície das células nervosas, nessa região encontramos células cilíndricas ciliadas e células arredondadas basais.


Traqueia



A traqueia é revestida por um epitélio pseudoestratificado cilíndrico (seta verde) ciliado (seta preta) com células caliciformes (seta azul). As células estão apoiada em uma lâmina basal (seta amarela) de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas e logo abaixo se encontra glândulas seromucosas cujo ducto desemboca na a luz traqueal. Encontram-se peças de cartilagem hialina em forma de C que são revestidos por pericôndrio e são unidas posteriormente por ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso. Possui uma túnica adventícia de tecido conjuntivo frouxo que faz a união deste órgão aos demais órgãos vizinhos.

Brônquios

É semelhante à traqueia, visto que este é continuação do tubo traqueal, constituído por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado à epitélio simples cilíndrico com células caliciformes. Assim como a traqueia possui uma lamina basal formada de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas e feixes de músculo liso dispostos em espiral. Apresentam glândulas seromucosas que desemboca na luz brônquica e placas de cartilagem hialina que aparecem com ilhas entre a camada de tecido conjuntivo e por fim a túnica adventícia.

Bronquíolos

É formado por um epitélio cilíndrico simples ciliado inicialmente e passa a cúbico simples intermitentemente ciliado. Essas células estão sob uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo e uma camada de tecido muscular liso muito desenvolvida e disposta em helicoidal.

Bronquíolos respiratórios
São revestidos por epitélio cúbico, situado sobre tecido conjuntivo fibroelástico e musculatura lisa, esse segmento caracteriza-se por apresentar alvéolos em suas paredes.

Alvéolos.

São sacos revestidos por epitélio simples sustentados por um tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e supridos por capilares fenestrados. A parede comum entre dois alvéolos é os septos alveolares.


Sacos alveolares

 É um grupo de alvéolos que se abrem em um espaço comum.

Pleura.

 É uma camada serosa que reveste os pulmões: é um mesotélio de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. 

HISTOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO


Ao examinar uma lâmina histológica do córtex cerebral é possível enxergar algumas camadas bem distintas na seguinte ordem.
Duramáter a camada mais externa de todas é a que fica em contato com o tecido ósseo e quase sempre é removida ao retirar uma amostra histológica. ( seta amarela) .
Aracnóide: essa camada na verdade é formada por septos e trabéculas responsável por formar uma substância que chamamos de liquido cefalorraquidiano (LCR) essas trabéculas formam invaginações para a piamater que é a terceira camada do córtex cerebral.(seta vermelha)
Piamater. Essa camada é a que mantêm íntimo contato com o encéfalo. (seta preta)

Seta amarela, Duramáter; Seta Vermelha Aracnóide; Seta preta Piamater; Seta Verde Camada molecular.

Neurônios de purkinje em setas brancas; Camada molecular em seta preta


Após essas camadas segue a camada molecular, granular externa, células piramidais, granular interna, piramidais internas e polimorfos. Entre a camada molecular e granular externa encontra-se neurônios de purkinje delimitando essa camada, são neurônios bastante evidentes e grande dispostos entre essas duas camadas.
O sistema nervoso é composto basicamente por células nervosas, os neurônios, e células da macroglia (Astrócitos, oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico células de shwan) A histologia do encéfalo é formada basicamente pela substância branca formada pelos dendritos e axônios e substância cinza formada pelos corpos celulares. Numa célula neuronal vista em um corte histológico observa-se um nucléolo bastante evidente o seu citoplasma é acidofílico e possui corpúsculos de niss, esses corpúsculos são retículo endoplasmático rugoso que cora-se em roxo conferindo ao neurônio um aspecto tigróide. O neurônio possui um formato triangular dependendo da região e uma grande quantidade de RER. Possui prolongamentos neuronais que são  os dendritos e axônios. 
As células da macroglia são responsáveis por dar suporte as células neuronais. Os astrócitos possuem função de manter a citoarquitetura do encéfalo mantendo os neurônios afastados uns dos outros e as células oligodendrocitos irão fazer o revestimento dos axônios através da bainha de mielina, esta célula forma uma capa protetora em torno do neurônio com intervalos interfasciculados chamados de nodos de ranvier que auxiliam na velocidade do impulso nervoso.
Como dificilmente se cora todas as células num corte histológico é necessário estar atento em quais locais estão essas células, um astrócito por exemplo sempre estará entre um neurônio e outro, pois estes que são responsáveis pela citoarquitetura cerebral. Os oligodendrócito estará sempre no contorno do axônio neuronal. As células que apresentam-se nas proximidades do neurônio são chamadas de células satélite.
As células da microglia possui função de defesa cerebral, elas respondem a infecções e fazem a limpeza do local caso venha ocorrer a morte de algum tecido. Essas células fagocitam o tecido morto removendo-o do local. 
A micróglia consiste em macrófagos especializados em fagocitar, elas são menores que todas as células gliais e corresponde a 15% das células do tecido nervoso são 10 vezes mais frequentes e ao contrário das células neuronais, estas tem a capacidade de sofrer mitoses. Da microglia, fazem parte os macrófagos especializados, as células ependimarias (células que ajudam na produção do LCR) e as células de shwam.  Os astrócitos são divididos em Astrócito Protoplasmático I que são encontrados sempre na substância cinza e  Astrócito fibroso II encontrado na substância branca.

Barreira hematocefálica

É formada pela penetração dos dendritos das células gliais (os astrócitos) dentro de um capilar formando uma rede evitando que adentre no encéfalo agentes infecciosos e até mesmo células de defesa do próprio organismo.

Liquido cefalorraquidiano

O líquido cefalorraquidiano (LCR) é uma substância formada a partir da filtragem do sangue pelos vasos do encéfalo. O endotélio cerebral é fenestrado ou seja, não possui lâmina basal e existe um pequeno espaço entre as células endoteliais que permite o extravasamento do plasma sanguíneo e de proteínas. As células ependimárias produzem secreções que são lançadas nesse espaço da aracnóide. Pode-se então definir que o liquido cefalorraquidiano é formado pela secreções das células ependimárias, plasma sanguíneo e ainda proteínas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

O testículo é um órgão par assim como o ovário nas fêmeas e se origina na eminencia genital embrionária onde os testículos se deslocam da região sublombar para o canal inguinal até alojarem-se no escroto. Essa descida dos testículos para a bolsa escrotal está relacionada a uma diferença de temperatura intra-abdominal que é um fator de importância na produção de espermatozoides.

Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
CONSTITUIÇÃO

Os testículos são revestidos assim como as gônadas femininas por uma cápsula de tecido conjuntivo chamado de túnica albugínea. São recobertos por uma lâmina visceral internamente e uma lâmina parietal externamente, entre essas duas lâminas encontra-se a cavidade vaginal e as duas formam a lâmina visceral vaginal. Ainda são separados por septos conjuntivos que penetram o parênquima testicular dividindo-os em pequenos lobos com um formato de pirâmide cuja ponta direciona-se ao eixo dos testículos formando o mediastino testicular.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
 Após a lamina parietal segue recobrindo o testículo uma fáscia espermática, sob a fáscia espermática encontra-se o músculo cremaster, esse músculo é uma expansão do músculo interno do abdome e possui função de suspensão dos testículos para o canal inguinal, esse músculo está recoberto ainda por uma fáscia cremastérica. Apos a fáscia cremastérica encontra-se a fáscia espermática externa, que sob ela encontra-se a túnica dartos.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
A túnica dartos possui uma importante função na contração ou expansão da pele do escroto para regular a temperatura dos testículos esta localizada abaixo da pele do escroto.

Os testículos dos touros possui uma disposição pendular, enquanto dos equinos estão dispostos horizontalmente, o cachaço assim com no cão os testículos não estão nem na vertical nem na horizontal e os felinos possuem os testículos mais caudalmente.

O parênquima testicular é formado por milhares de túbulos seminíferos sendo penetrado pelo tecido vaginal que forma lobos com formas triangulares que seguem formando o mediastino testicular, nessa região mediastínica encontra-se túbulos seminíferos que vão dar origem a rede testicular.

EPIDÍDIMO

É dividido em cabeça, corpo e cauda. É revestido por uma membrana serosa que o prende ao testículo na região medial. A cauda do epidídimo é que vai armazenar os espermatozóides maturados. Na cabeça do epidídimo firmemente fixada aos testículos unem-se os ductos EFERENTES com o canal do epidídimo  que por um ducto bastante flexuoso forma o corpo do epidídimo no contorno medial longitudinal do testículo  O esperma é transportado através do ducto do epidídimo e armazenado na porção final na cauda do epidídimo até a ejaculação.  A cauda do epidídimo é fixada pelo ligamento próprio do testículo e pelo ligamento da cauda do epididimo que enviam fibras até a túnica dartos.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
O esperma é encaminhado pelo ducto DEFERENTE a partir da cauda do epidídimo, que inicia-se levemente enovelado e depois em linha reta segue ate a superfície medial do testículo  É um dos constituintes do funículo espermático ate o anel inguinal onde penetra na cavidade abdominal com o auxilio do mesoducto deferente enlaçando o ureter e desembocando na parte inicial da uretra no colículo seminal.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

AMPOLA DA GLÂNDULA AMPULAR

Antes da desembocadura, o ducto deferente sofre uma leve dilatação formando a ampola do ducto deferente dentro da cavidade abdominal. O funículo espermático é formado pelo músculo cremaster, túnica vaginal, plexo pampiniforme e ducto deferente.
A pele da bolsa escrotal é levemente coberta por pêlos e contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas firmemente aderidas a túnica dartos.
A vascularização dos testículos e seus envoltórios acontecem pela aorta abdominal em sintonia com a veia testicular. O plexo pampiniforme serve para fazer a refrigeração do sangue arterial para o testículo.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

GLÂNDULAS ANEXAS

Estão situadas na parte pélvica da uretra e diferencia-se em Glândula vesicular, glândula ampular (ausente em suínos) próstata e glândula bulburetral.

GLÂNDULA VESICULAR
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

É um par e unem-se ao ducto deferente possui superfície lisa em equinos e aspecto glandular nas demais especies. O cão e o gato não possui essa glândula o ducto excretor junta-se em ruminantes e equinos um pouco antes da desembocadura com o ducto deferente formando o ducto ejaculatório. No suíno esse ducto desemboca isoladamente ao lado do Colículo seminal na uretra.

PRÓSTATA

Está em todos os machos e o corpo desta glandula está externamente disposta sobre a uretra na parte pélvica sendo maior em cães.

GLÂNDULA BULBURETRAL

Presente em todos os machos exeto no cão são glandulas pares e encontra-se na extremidade da pelve e é bastante grande em suínos essa glandula que forma o líquido seminal.

PÊNIS

Tem origem com dois pedunculos no arco isquiático e se juntam e formam a raiz do pênis a qual se transforma no corpo do pênis sendo formado por dois corpos cavernosos dorsais e um corpo esponjoso.A glande do pênis é formado no caso de cães e gatos pelo osso peniano e nas demais especies pelo corpo esponjoso da glande.

DEFINIÇÃO

Pênis fibroelastico presentes em ruminantes e suínos, esse penis possui uma flexura simoide ou "S" peniano que vai fazer a projeção desse pênis. O pênis fibroelástico não se infla tanto de sangue quanto nos demais animais. o Cão o gato e o equino não possui o S peniano pois o musculo cavernoso torna-se mais repleto de sangue no momento da ereção.

GLANDE

 No equino a glande possui uma forma de capuz um colo da glande e uma fossa da glande que é o processo uretral. nessa fossa pode ocorrer o acúmulo de sujeira, miíases etc.

No Cão a glande é bastante volumosa e apresenta o osso peniano resultado a ssificação do corpo cavernoso. A parte caudal do pênis é bulbosa.

Gato possui o pênis voltado caudalmente e ainda papilas córneas na glande. o ligamento apical do pênis que desloca o penis para frente.

O suíno contem o pênis com um formato de saca rolhas e uma prega mucosa recobrindo a glande é um pênis fibroelástico e possui a flexura sigmoide.

Bovinos possui uma leve torçao na glande para a esquerda e um curto processo uretral que é o prolongamento da uretra conhecido como processo vermiforme

Carneiro e bode a glande é bulbosa e um longo processo uretral com tecido eretil.

PREPÚCIO

 É uma prega com dupla pele que reveste o pênis do meio externo, contem glandulas que produzem o esmegma e no suino possui um divertículo que proporciona o acumulo de sujidades.

domingo, 8 de julho de 2012

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Os órgãos genitais femininos são constituídos de forma análoga aos órgãos genitais masculinos, contendo segmentos produtores, segmentos condutores e segmentos receptores de gametas. A formação das células tem seu inicio nos ovários, as gônadas feminina funcionam também como glândulas secretoras endócrinas de alguns hormônios essenciais para a reprodução.

O ovário encontra-se contíguo aos segmentos de condução e ao órgão de recepção do ovócito ou seja, o ovário está intimamente ligado à tuba uterina e ao útero e continua com a vagina e ainda o vestíbulo abre-se na uretra feminina chamada de Óstio uretral externo.

Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.


OVÁRIO

O ovário tem origem na eminencia germinativa naregião sublombar caudalmente aos rins onde as células primordiais (mesenquimais) do saco vitelino vão formar um aglomerado de ovócitos.

Os ovários são órgãos pares e situam-se e permanecem na cadela e na gata na região sublombar caudalmente aos rins, essa localização há uma variação nas diferentes espécies devido a um  deslocamento desses órgãos, como por exemplo, na égua os ovários se deslocam cerca de 8 a 10 cm da parede dorsal. Na porca os ovários encontram-se no terço médio do abdômen e na vaca os ovários vão estar localizado no terço ventral do abdômen cranial ao púbis. Os ovários possuem um formato elíptico e reniforme.

A constituição dessa parte do sistema genital feminino se dá através da observação de um corte transversal no qual encontra-se internamente uma Zona medular, uma parte de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos, estroma, uma estrutura densa e uma zona parenquimatosa externa. A camada externa é recoberta por uma Túnica albugínea, essa túnica recobre a camada simples de células da gônada.
Na égua o estroma é rico em vasos sanguíneos e envolve em forma de cúpula a zona parenquimatosa alcançando a superfície ovárica somente na margem da fossa da ovulação.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.


FOLÍCULO OVARIANO

Desenvolve-se em animais com maturidade sexual na zona parenquimatosa diferenciando-se em folículo primordial, folículo primário, folículo secundário  folículo terciário e folículo de graaf. No folículo de graaf na vaca a superfície do ovário aumenta nitidamente cerca de 2  cm e na égua aumenta cerca de 3 a 6 cm. As células da Teca forma  a parede celular do folículo maduro e produz o estrogênio e a progesterona. O estrogênio produzido no folículo de graaf  leva o animal a entrar no cio e aceitar a cópula, o progesterona vai proporcionar a fêmea uma preparação do útero para a recepção e implantação do ovócito fecundado.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.


TUBA UTERINA

A tuba uterina são pares e  apresenta um lúmen bastante estreito e ainda um trajeto bastante sinuoso. a tuba uterina está suspensa por uma serosa camada, conhecida por mesossalpinge. A tuba uterina tem a forma de um funil, chamada de Infundíbulo da tuba Uterina, esse infundíbulo tem a função de receber a o ovócito que vai ser liberado no momento da ovulação, essa estrutura possui pregas na mucosa e na margem conhecida como fímbrias. As pregas da mucosa vão forma um aspecto radiado e ainda delimitar no centro o óstio abdominal da tuba uterina, esse óstio que vai estabelecer uma conexão entre a cavidade peritoneal e o meio externo.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

Após o infundíbulo segue uma pequena dilatação, chamada de Ampola uterina, nessa região acontece a fecundação do óvulo permanecendo aí por alguns dias e sendo encaminhado pelo estreito e sinuoso segmento da tuba uterina para a extremidade do corno uterino através do Óstio uterino da Tuba que na cadela e na égua possui uma Papila que de certo modo representa uma região propícia a armazenar agentes infecciosos e nas demais espécies a abertura da tuba uterina para os cornos uterinos vai acontecendo
gradualmente.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.


BOLSA OVÁRICA

O ovário e a tuba uterina são fixados nas margens cranial da prega peritoneal do ligamento largo do útero do mesovário e respectivamente na mesossalpinge essas pregas de fixação dão passagem aos feixes nervosos desses órgãos.  Na cadela e na gata e na porca existe ainda o ligamento cranial do ovário que na gata contém vasos sanguíneos, que nas ovariectomias deve-se ter cuidado. Esse ligamento pode ser denominado de ligamento suspensório do ovário com parando aos machos.

ÚTERO 

Forma-se embriologicamente da mesma forma que a tuba uterina e a vagina dos ductos de mulher, que nos animais domésticos permanecem afastados extensamente como Cornos uterinos na região cranial. O útero bicórneo é caracterizado por dois cornos uterinos e um único corpo uterino e um colo uterino (cérvix). Nos carnívoros os cornos uterinos se estendem na cavidade abdominal alcançando a bolsa ovárica que se encontra caudalmente aos rins. 
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

Na porca os cornos uterinos são bastante flexuosos e aparentemente mais longo; na vaca, ovelha e cabras são bastante arqueados e suas extremidades aproximam do plano mediano cranialmente ao púbis. Na égua os cornos uterinos são mais afastados em suas extremidades, tanto que chegam a se relacionar com as alças intestinais caudalmente aos rins. O corpo uterino é mais amplo na égua e na porca, na vaca o corpo uterino possui uma separação por um curto septo mediano, na vaca este septo se projeta até as proximidades do colo do útero (cérvix) este septo não é visível externamente.

Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.


COLO UTERINO OU CÉRVIX

Representa um fechamento do útero com parede bastante espessa e facilmente palpável cujo lúmen só abre durante no cio e no momento do nascimento do feto. O canal do colo do útero tem início no óstio uterino interno  e fim no   óstio uterino externo  no qual este comunica-se com a vagina. No fechamento do canal do colo (cérvix) formam-se pregas que se intercalam e  promove nas ovelhas, cabras e vaca pregas circulares; na porca pregas cônicas, na cadela e gata pregas longitudinais que juntamente com secreções glandulares formam um tamponamento dessa região mantendo essa cavidade ocluída durante a gestação.

O colo uterino projeta-se na vaca e na égua na luz vaginal como porção vaginal sendo circundadas nesse local pelo fórnice vaginal. Na porca e na cadela o útero abre-se de forma gradual e na gata observa-se uma pequena elevação em forma de botão.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.



PAREDE DO ÚTERO

O Útero é composto por três camadas, camada mucosa chamada de endométrio, camada muscular o miométrio, e uma camada serosa o perimétrio
O endométrio reveste internamente o útero e contém glândulas tubulares uterinas, na vaca, ovelha e cabra encontra-se quatro fileiras irregulares de algumas elevações chamadas de carúnculas, nas quais a placenta se fixa na gestação através dos cotilédones. A união dos cotilédones com as carúnculas forma o Placentoma que vai fazer a fixação da placenta ao endométrio uterino.

Miométrio é a camada muscular orientada longitudinalmente e é separada por tecido conjuntivo e um estrato vascular.

Perimétrio reveste o útero externamente e a sua margem a mesometrial as duas laminas serosas do ligamento largo do útero separam-se uma da outra.

VAGINA

A vagina é o segmento que representa o órgão copulatório da fêmea na qual vai do óstio uterino externo até o óstio uretral externo. Na vaca e na égua o lúmem da vagina diminui na região cranial pela projeção do colo uterino que forma o Fórnice vaginal. No limite caudal da vagina na porca e potranca encontra-se uma dobra da mucosa que corresponde ao Hímem em humanos. As células da mucosa vaginal modificam-se nas dependencias do cio hormonal e são utilizadas como indicadores de cio em cadelas.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.



VESTÍBULO DA VAGINA

O vestíbulo da vagina tem início na Vulva e termina no nível do óstio externo da uretra, neste local apresenta-se na ovelha, vaca e cabras uma depressão ventral chamada de Divertículo Suburetral. Encontra-se as glândulas vestibulares menores no assoalho da vagina e as glândulas vestibulares maiores nas laterais da vagina somente em vacas e ovelhas, em cães e éguas encontra-se Corpos eréteis e o Bulbo vestibular na parede lateral.

VULVA

É formada por ambos os lados pelos lábios vulvares que se unem conjuntamente nos ângulos dorsal e ventral. No angulo dorsal é redondo e no angulo ventral é agudo. em éguas essa ordem é inversa por conta do clitóris. o clitóris está alojado na fossa clitoriana do vestíbulo da vagina. essa fossa pode armazenar agentes infecciosos nesses animais e nas éguas ainda apresenta um seio clitoriano na sua porção dorsal.

PREGAS PERITONEAIS E LIGAMENTOS DOS ÓRGÃOS

Ligamento Largo do útero corresponde a lâmina peritoneal do sistema genital feminino
Mesovário
Mesossalpinge
Mesométrio 

A bolsa ovárica é formada especialmente pelo mesovário e mesossalpinge. 
O Ligamento próprio do ovário liga o ovário ao útero que na ovariectomia em cadelas esse ligamento é seccionado.
Ligamento intercornual esta entre um corno e outro sendo bastante evidente em vacas.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SISTEMA ENDÓCRINO

O sistema endócrino está ligado diretamente ao SNC ele é responsável por enviar comando de produção substâncias químicas atra´ves de tecidos específicos, e são transportados pelo sistema vascular como Hormônios. Essas substâncias são produzidas em baixíssimas concentrações e levadas ao órgão alvo.
Temos alguns sistemas de controles que não são transportadas pelo sistema vascular.
Efetores:
Parácrinas- esse tipo de transporte se difunde no meio intersticial e atingem apenas células adjacentes, ou seja em células vizinhas, não utilizando a corrente sanguínea.
Autócrinas - Esses sinalizadores quimicos agem somente sobre a célula em si, não há uma externalização deste mediador químico com outras células.
Neurotransmissores - afetam a comunicação entre neurônios ou entre neurônios e órgão alvo.
Efetores exócrinos - São hormônios produzidos no pâncreas e liberados no trato gastro intestinal o suco pancreático contém alguns sinalizadores químicos que vão atuar nesse sistema do organismo.

O sistema endócrino e nervoso integrados vão conceber ao organismo um controle fisiológico, atuando sobre o metabolismo, o crescimento e a reprodução. Nometabolismo energético temos como exemplo de hormônios a insulina, o glucagon, cortisol, adrenalina, hormonio tireoideo, e hormonio do crescimento. no metabolismo mi9neral temos como exemplos os hormonios, paratireoideo, calcitonina, angiotensina e renina.
CHormonios que con trolam o crescimento, hormonio do crescimento, hormonio tireoideo, insulina, estrógeno e andrógeno.
Horminios que controlam a reprodução, temos como exemplo o estrogeno, andrógeno, progesterona, hormonio luteinizante, FSH, prolactina e ocitocina.
O sistema endócrino tem a capacidade de amplificar o sin al, istoo é uma molécula de um esteróide pode ativar um gene e formar muitas moléculas de RNAm e este induzir a formação de muitas moléculas de enzimas. Assim como uma molécula pode influenciar a formação de muitas moléculas de adenosina 3', 5' monofosfato ciclico (AMPc) e cada uma delas ativar muitas outras enzimas.

SÍNTESE DE HORMÔNIOS PROTÉICOS

São inicialmente sintetizados como pré-pró-hormônio, isso significa que são clivados (quebrados) no RER (reticulo endoplasmático rugoso responsável pela síntese de proteínas nas células) para formar o pró hormonio no aparelho de golgi. ou seja ele sai do RER sendo pré-hormônio entra no aparelho de golgi e sai dai como pró-hormônio ativos, este fica armazenado em granulos antes de serem liberados por meio de exocitose, todo esse processo ha a necessidade de gasto de ATP e o uso de Calcio. exemplos de hormonios protéicos é a insulina o hormonio do crescimento e peptídicos (ocitocinas e vasopricinas)

SÍNTESE DE HORMÔNIOS ESTERÓIDES

O fígado utiliza o colesterol e sintetiza alguns homônios, o processo não é o mesmo dos hormônios protéicos, ele ao invés de ser armazenado é mediatamente liberando na corrente sanguínea, esses hormônios são lipofílicos, sendo assim, possui um fácil transporte para o interior das células. os esteróides se dividem em Hormônios Adrenocorticais ( glicocorticais, mineralocorticoides) que são produzidos pela glândula adrenal. Homonios sexuais como  estrógenos, projesterona, andrógenos.
Obs: O córtex Adrenal contém um sistema de enzimas tanto para a formação de hormonios adrenocorticais como para aformação de hormonios sexuais, porém, em pequenas quantidades. Pode ocorrer a produção desses hormônios em grandes quantidades em situações fisiopatológicas do organismo. Esses hosmônios são secretados imediatamente após sua formação por simples difusão, isso acontece devido a sua origem lipídica que possui "um acesso facilitado'' de entrada e saida das células.

TRANSPORTE DE HORMÔNIOS NO SANGUE

Os hormônios protéicos são hidrofilicos, sendo assim, são transportado no plasma de forma dissolvida, os esteróides e os hormonios produjzis na tireóide são lipofilicas e são transportadas por carregadores, esses carregadores são outras proteinas plasmaticas como a albumina e a globulina. A quantidade de hormonios ativos esteróide (não ligado a nenhuma proteina) é relativamente pequeno, mas deve estar livre no momento da penetração na celula, caso contrario o hormonio não entra na célula. já aquantidade de Homonios proéicos ativos no sangue é sempre maior, pois este necessita de um sítio de ligação na membrana da célula para agir.

INTERAÇÃO COM HORMÔNIO - CÉLULA

Os Homonios protéicos possuem receptores específicos sobre as membranas plasmáticas dos tecidos alvo, ao passo que os esteróides possuem receptores especificos no citoplasma ou no núclo da célula. Sendo assim os esteróides interagem diretamente com os núclos celulares através da formação de um complexo com seu receptor citosólico enquanjto os hormonios protéicos necessitam de um mensageiro pois não penetram na célula.

FEEDBACK

A secreção endócrina está ligada ao ritmo cardiano e está fora do controle de feedback negativo, pois, os padrões podem variar no espaço e no tempo de 24 horas e são influenciadas pelo sono ou principalmente pela luz.
Os ritmos ultradianos ocorre variações hormonais em intervalos curto em espaço de uma hora aproximadamente.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

SISTEMA VESTIBULAR

CANAIS SEMICIRCULARES
O sistema vestibular é um receptor bilateral localizado na orelha interna na porção petrosa do osso temporal, é composta pelo labirinto membranoso e ósseo e ainda o sistema auditivo cuja cóclea é o receptor pricipal na detecção das vibrações sonoras.

O sistema vestibular é composto por três canais semicirculares disposto como dito anteriormente dentro da orelha interna na porção petrosa do osso temporal,  existe três desses canais em cada orelha. Internamente esses canais são separados da porção óssea pela perilinfa e  interiormente pela endolinfa, internamente a esses canais encontra-se celulas ciliadas que vão levar as informações ao cérebro das movimentações da cabeça. essas células ciliadas, são neurônios que possuem adaptações de detecção atráves desses cílios da movimentação da endolinfa, esse processo funciona da seguinte forma.  Revestindo os canais semicirculares encontra-se as celulas neuronais ciliadas que projetam seus cilios para dentro da endolinfa, sob esses cílios encontra-se uma espécie de massa gelatinosa e sobre essa massa gelatinosa encontra-se otólitos (carbonato de calcio)  que são mais denso que a endolinfa que mantem pressionada essa massa gelatinosaque e ajuda na movimentação desses cílios, quando a cabeça sofre alguma rotação, a endolinfa se atrasa por conta da inércia, esse atraso leva a movimentação desses cilios e consequentemente a potenciais de tação ( PA) ao cérebro de que a cabeça esta sendo movimentada de forma rotatória. É importante salientar que, os canais semicirculares possui função de emitir informações sobre a aceleração rotatória da cabeça, posteriomente veremos que a movimentação linear da cabeça é responsável por outras estruturas também do sistema vestibular chamado de utriculo e sáculo.


 UTRÍCULO E SÁCULO

O utrículo e o Sáculo por sua vez possui as mesmas estruturas dos canais semicirculares, como as células ciliadas que ficam aglomeradas em algumas regiões denominadas de máculas, possui a endolinfa, e os otólitos (carbonato de cálcio) sobre a massa gelatinosa, tal qual ocorre nos canais semicirculares, porém, essa estrutura é responsável por detectar a aceleração linear da cabeça ao sofrer alguma movimentação nesse sentido. Os otólitos possui uma função muito importante no sistema vestibular visto que por ser mais denso que a endolinfa e mantém pressionada a massa gelatinosa devido a gravidade exercida e assim enviando mais precisamente as informações das movimentações. 

Quando por exemplo um astronauta está fora da órbita terrestre, esses otólitos perdem essa função de manter pressionada a massa geltatinosa e os cílios não detecam nenhuma movimentação, por este motivo os astronautas precisam de outros sentidos, como o da visão, para saber a postura e localização do seu corpo em relação ao espaço, pois este perde totalmente a noção de posição sem essas informações emitidas por esse sistema. 

As patologias do sistema vestibular causa algumas percas de propriocepção, desordenação espacial. Inflamações nessa região retira a capacidade do sistema enviar informações sobre a posição do organismo, a labirintite que é uma inflamação do labirinto é um exemplo clássico da perca momentânea desses sensores no organismo.

Esse sitema possui ligação direta com o sistema visual, ja que a movimentação extrínseca dos olhos depende desse sistema, invuluntariamente, ao movimentarmos a nossa cabeça para o lado esquerdo, nossos olhos não se moviementa e se mantém fixo á um determinado lugar, ou se movimenta na direção oposta, essa posição tomada pelo organismo é uma forma inteligente de manter a acuidade visual, fazendo o teste na movimentação de sua cabeça, perceba que seus olhos ficam fixos num determinado local até que seu campo de visão mude rapidamente, isso ocorre para que se tenha um visão precisa do ambiente. O mesmo ocorre caso o indivíduo venha fechar os olhos e fazer a movimentação da cabeça, perceba que os olhos se movimentam mesmo assim. 

Voltando a falar de patologias nesse sistema, caso um animal apresente alguma lesão, pode-se observar nos olhos algumas movimentações involuntárias chamdas de nistagmo, essa movimentação é resultado de alguma lesão no sistema vestibular que influencia diretamente sobre os olhos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

CEREBELO

O Cerebelo constitui cerca de 10% do cérebro total ele desempenha um papel crucial na coordenação dos movimentos iniciados por outras partes do cérebro, pode-se citar como exemplo os sistema piramidal que possui função de executar os movimentos precisos, aprendidos e e voluntários e extrapiramidal que desempenha função na postura antigravitária proximal, esses tratos emitem PA através do trato corticopontinocerebelar para o cerebelo, este então irá fazer os ajustes apropriados do movimento (intensidade, força, precisão, etc.).
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O cerebelo é dividido em três porções com algumas funções específicas. vestibulocerebelo, Espinocerebelo e Cerebrocerebelo.

Vestibulocerebelo está ligado ao equilíbrio e movimentação do globo ocular. (isso se deve ao fato de o sistema vestibular ter  direta ligação com o sistema de propriocepção, reconhecimento da movimentação da cabeça, e ainda influência sobre a movimentação dos olhos através dos reflexos no ato da movimentação rotatória ou linear da cabeça)

Espinocerebelo essa porção está ligada a um sistema de regulação da intensidade dos movimentos do sistema piramidal e extrapiramidal.

Cerebrocerebelo função no planejamento da cordenação motora (direção, intensidade, etc.).

Um fato importante sobre o cerebelo é que ele possui aprendizagem motora, a habilidade é aprendida pelo cerebelo e este assume a coordenação dos padrões motores, sem precisar estar havendo um novo planejamento dos movimentos.

A patologia nesse sistema é identificada através das desordens nos movimentos, alguns exemplos podem ser observado quando o animal tem uma marcha de base ampla, dismetria nos movimentos, andar de maneira desordenada, tremor de intenção, nistagmo (movimentação dos olhos) caso a lesão tenha sido na região do vestibulocerebelo.

SISTEMA SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

SISTEMA SIMPÁTICO

O sistema Simpático se origina na medula espinhal a nível toracolombar pelas raízes ventrais e contêm nervos pré-ganglionares curtos e pós ganglionares longos esse sistema atua sobre a Adrenalina. Exemplos de como funciona o sistema simpático podemos citar a dilatação da pupila, o aumento da frequência cardíaca, estimula a liberação de glicose pelo fígado, ejaculação, a contração da bexiga, relaxa os brônquios, inibe a produção de saliva etc. 
A glândula adrenal é uma exceção desse sistema autonômico, pois alguns axônios pré-ganglionares simpáticos estendem até a medula adrenal que faz sinapses com axônios pós-ganglionares rudimentares que são na verdade as células secretoras da medula adrenal. 
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A secreção desses neurônios é deixada na corrente sanguínea que é levada à outras partes do organismo funcionando como um verdadeiro hormônio em outros tecidos do corpo. Diz-se que esse sistema contém um efeito catabólico e o mediador químico nas sinapses desse sistema e a Noroadrenalina e Adrenalina sendo então chamdos de sinapses Adrenérgicas.

SISTEMA PARASSIMPÁTICO

Esse geralmente possui axônios pré ganglionares longos e pós-ganglionares curtos e deixam a medula através de alguns nervos sacrais sendo então chamado de sistema craniossacral os axônios pré-ganglionares longos passam aos gânglios parassimpáticos dentro ou próximo ao órgão alvo, ainda. Seus reflexos no organismo apresenta na contração da pupila que faz a diminuição da intensidade da luz na retina, ereção, estimula a vesícula biliar, promove a salivação, estimula atividade do estômago e do pâncreas, contrai os brônquios   reduz os batimentos cardíacos, etc. 
Os neurotransmissores desse sistema é a acetilcolina, que é encontrada em todos os gânglios autonômicos parassimpáticos, desencadeando uma sinapse Colinérgicas é considerado um sistema anabólico.

terça-feira, 26 de junho de 2012

CONTROLE DA POSTURA E LOCOMOÇÃO PELO CÉREBRO

O cérebro é dividido em seis partes no qual cada uma dessas partes possui função diferenciada no envio e recebimento de potenciais de ação (PA) no organismo, são elas, medula espinhal, ponte, bulbo, mesencéfalo, diencéfalo, e hemisférios cerebrais ou córtex cerebral.

1- A medula espinhal está localizada mais caudalmente ela é responsável por trazer os potenciais de ação (PA) através das raízes dorsais sensoriais (aferentes sensoriais) dos sistemas nervoso somático e autônomo e também levar os potenciais de ação através das raízes ventrais (aferentes motores) aos sistemas nervoso somatico e autônomo.
2- A ponte possui função de trazer os potenciais de ação através dos tratos de axonios do sistema piramidal e extrapiramidal vindo dos hemisférios cerebrais ate cerebelo, que vai fazer a modulação e a correção da intensidade dos movimentos pretendidos e executados.

3- O bulbo está ligado principalmente em levar os PA para os sistemas cariovascular e respirátorio.

4- Mesencéfalo é responsável por levar os estímulos nervosos para movimentação dos olhos e manter a postura antigrávitária subconsciente.

5- O diencéfalo contém o tálamo, essa parte do SNC é responsável por levar os PA para controle dos sistemas sensoriais é uma estação de relê que vai fazer a modulação desses impulsos, e ainda contém o Hipotálamo que controla a secreção de hormonios pela adenohipófise.

6- Hemisférios cerebrais ou córtex cerebral adiciona sentido e consciência das movimentações pretendidas.

SISTEMA PIRAMIDAL

Esse sistema está ligado diretamente aos movimentosvoluntários, precisos e aprendidos, contém dois tratos de axonios e um trato acessório que parte do córtex cerebral até regiões distintas do corpo.

Trato corticoespinhal surge do córtex cerebral e 90% dos axônios descem no lado contralateral do corpo e os 10% restantes ipsilateralmente (mesmo lado) esses axônios vão fazer a inervação dos neurônios motores inferiores.
Trato corticobulbar, surge do córtex cerebral e desce no mesmo sentido contralateral que o corticoespinhal e faz sinapses com os neuronios motores inferiores que controlam os músculos da cabeça.
Trato corticopontinocerebelar esse trato é acessório e faz a ligação dos tratos corticoespinhal e corticobbulbar e cerebelo, é através desses tratos de axonios que são enviadas cópias de mensagens desses  para o cerebelo fazer os ajustes apropriados dos movimentos.
 As lesões nesse sistema irá causar no animal algumas alterações patológicas que podem ser facilmente identificadas, como esse sistema é responsável pelos movimentos voluntários, precisos e aprendidos as lesões irá causar uma hemiparesia contralateral (paralisia no lado contralateral) e perca da propriocepção, ou seja o animal tem problemas em perceber que sua pata está com o coxim para baixo e não o move para o local certo, o animal pode andar arrastando o membro etc. essa lesão no sistema piramidal é comparada ao popular "Derrame Cerebral" em humanos, no qual em animais não é tão severa quanto nos humanos.

SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL

Esse sistema groceiramente descrevendo e deixando de lado varios detalhes, pode ser explicado pela ação dos movimentos antigravitários subconsciente dos musculos extensores proximais cuja contração se opõe a gravidade.
Assim como nos sistema piramidal, este sistema é dividido em três tratos principais, Trato vestibuloespinhal, Trato reticuloespinhal e Trato tectoespinhal, cuja função de cada trato se diferencia por suas sinapses com neurônios de regiões diferentes.
Trato vestibuloespinhal, esse trato não se sabe precisamente qual sua ação sobre o organismo, porém sabe-se que ele tem ação principalmente sobre os neurônios motores gama e alguns alfa antigravitários proximais. Assim que o sistema vestibular com neuronios sensoriais altamente ativos detecta uma movimentação do corpo através da movimentação da cabeça ele envia PA para o trato vestibuloespinhal e este trata de fazer o balanceamento do corpo através do tonus muscular postural ajustando a posição desejada.
Trato retículoespinhal esse trato do sistema extrapiramidal tem função sobre um sistema de alerta do organismo, cuja ausência leva o animal ao coma.
Trato tectoespinhal esse trato controla os movientos reflexos dos olhos e dos músculos da cabeça.
o córtex cerebral e cerebelar atua sobre o sistema extrapiramidal adicionando sentido aos movimentos pretendidos, como por exempo a direção em que se vai seguir, a intensidade da força imposta, a velocidade do movimento etc.
Assim como no sistema piramidal o extrapiramidal ao ser lesionado e sofrer alguma patologia, expressa nos membros ao qual está ligado através dos tratos de axonios algumas desordens de movimentos, pode-se citar alguns mais comuns como por exemplo desordens dos movimentos ritmico ou arrítmicos. As desordens ritmicas são aquelas involuntárias ou de repouso, que se agravam quando o animal está em repouso e começa a tremer, porém esse tremor diminui a medida que o animal começa a se mover. Podemos comparar essa lesão com o tremor de parkinson em seres humanos. Desordens de movimentos arrítmicos são observados quando ocorre uma rigidez de desaceleração através de uma patologia cerebral rostral severa que pode ser resultado de uma transeção cirúrgica do cérebro a nível mesencefálico  (parte do cérebro responsável pela movimentação dos olhos e postura antigravitacional subconciente).

segunda-feira, 25 de junho de 2012

FÍGADO E PÂNCREAS

São glândulas anexas ao intestino com importante função na digestão.
FÍGADO
O fígado é um órgão parenquimatoso, formado por agregados de hepatócitos denominados de lóbulos. O hilo hepático é a inserção dos grandes vasos no fígado, constituído pela veia porta, e artéria hepática. Os septos são os responsáveis por delimitar os lóbulos hepáticos.
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É o órgão formador do glicogênio, gera calor em fetos e também possui função hematopoiética na vida fetal (formação de sangue) e de desintoxicação devido metabolizar todas as substâncias absorvidas pelo organismo, sendo tóxicas ou não. Responsável pela formação da bile que é coletada e armazenada na vesícula biliar, e liberada pelo ducto colédoco no duodeno (exceção feita ao eqüino que não possui vesícula biliar). Está coberto por uma cápsula fibrosa, o peritônio. O fígado é levemente voltado para o antímero direito do corpo dos animais.
Os capilares biléferos são estruturas originarias dos lóbulos hepáticos e da parede hepática em forma de ductos.
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O fígado esta preso a cavidade abdominal pelos:
*        Ligamentos triangulares direito e esquerdo: ligam o lado direito e esquerdo aos respectivos do diafragma;
*        Ligamento hepatorrenal;
*         Ligamento redondo;
*        Ligamento falciforme: junto com o ligamento redondo, entre o lobo esquerdo e o quadrado;
*        Ligamento hepatoduodenal;
*        E ligamento hepatogástrico; Os dois últimos representam o omento menor ligando o estomago e o duodeno ao hilo hepático.

O fígado possui;
·         Face diafragmática: voltada para o diafragma, e convexa;
·         Face visceral: voltada paras as vísceras, e côncava;
·         Margem aguda: margo acutus ventralmente, é a parte mais afinada do fígado;
·         Margem obtusa: margo obtusun disposto dorsalmente, compreende a parte mais avolumada do órgão;
Impressão renal no lobo caudado do rim direito, e também do estômago e do duodeno;
É vascularizado pela veia porta e artéria hepática componentes do hilo hepático, e pela veia cava caudal, vista na face diafragmática;
Possui quatro principais segmentos denominados de lobos:
·         Lobo direito: onde se encontra o ligamento redondo do fígado, este que no período embrionário é a veia umbilical que transfere sangue do feto para a mãe para que seja filtrado, separa o lobo direito do esquerdo ou o lobo esquerdo do quadrado;
·         Lobo esquerdo;
·         Lobo caudado: dorsalmente;
·         Lobo quadrado: ventralmente;
Animais que possui maior mobilidade de coluna vertebral, possui o fígado subdivido em maior número de lobos.
Fígado em cães e gatos:
o   O lobo direito é divido em lobo medial e lateral direito;
o   O lobo esquerdo também é divido em medial e lateral esquerdo;
o   O lobo caudado é divido em processo papilar do lobo caudado, e processo caudado do lobo caudado.
o   E lobo quadrado sem subdivisões;
Fígado em suíno:
o   Lobo direito e esquerdo subdivido e medial e lateral esquerdo e direito;
o   Lobo caudado apresentando apenas processo caudado;
o   Lobo quadrado sem subdivisões;
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O lobo quadrado é um pouco menor e não acompanha o comprimento do lobo esquerdo e                 direito, neste caso a incisura do ligamento redondo separa o lobo direito do lobo esquerdo.
Eqüino:
o   Somente o lobo esquerdo é subdividido em lateral e medial;
o   Não apresenta vesícula biliar;
Ruminantes: fígado não apresenta nenhuma das subdivisões.
Os eqüinos e ruminantes possuem ductos hepáticos direito e esquerdo, que depois se unem formando o ducto hepático comum.
Vesícula biliar no cão mede 15 cm, no gato é visível na face diafragmática. Essa estrutura possui mucosa rugosa com dobras.
PÂNCREAS
Possui aspecto glandular, contraposto ao fígado, e fixado ao duodeno pelo mesoduodeno. Função endócrina produz hormônios como a insulina, glucagon e somatostatina nas ilhotas pancreáticas, e sulco gástrico no restante do pâncreas. Está dividido em:
*        Corpo;
*        Lobos: pancreáticos direito e esquerdo;
*        E uma incisura em ``U´´, onde passa a veia porta.


Seus ductos excreção são:
×          Ducto pancreático e ducto colédoco;
×          Ducto acessório que desemboca na papila duodenal menor (onde desemboca o sulco gástrico)
×          Em gatos e pequenos ruminantes no ducto pancreático;
×          Suínos e bovinos no ducto pancreático acessório;
×          Cão e eqüinos em ambos os ductos.