Subespécie B. taurus
taurus
Angus - do nordeste da
Escócia, sem chifres, para corte
Caracu - para corte e
como animal de tração
Charolais ou charolês -
para carne
Devon
Frísia, ou
Holstein - para leite
Hereford
Jersey
Limousin - da França
Nguni, típica de África
Simental ou semental ou
suíça-malhada
Subespécie B. taurus
indicus
Brahman ou Zebu Americano, sagrado na Índia
Gir - do sul da Índia
Guzerá - Guzerat ou
Kankrej, principal raça da Índia
Hariana
Indubrasil
Nelore no Brasil,
chamada Ongole na Índia - para corte
Tabapuã - O zebu mais
precoce.
Raças
"sintéticas" brasileiras
Frutos de cruzamentos
entre as demais:
Naobrasil - cruzamento
de Nelore e Zebu
Simbrasil - cruzamento
de Simental e Zebu para corte
Girolando - cruzamento
de Holandês(5/8) e Gir(3/8) com dupla aptidão
Toledo - cruzamento de
Holandês e Simental
Bravon - cruzamento de
Devon e Brahman para corte
Canchim - cruzamento de
Charolais(5/8) e Zebu(3/8)
Pitangueiras -
cruzamento de Red Poll(5/8) e Zebu(3/8)(Gir
e Guzerá)
Purunã - cruzamento de
Charolais, Caracu, Red Angus e Canchim, realizado no IAPAR com
1/4 para cada raça.
Raças crioulas
brasileiras
As raças crioulas
brasileiras descendem dos rebanhos trazidos para a América pelos
colonizadores
portugueses e espanhóis.
Caracu - origem São
Paulo
Crioulo Lageano -
origem Santa Catarina
Curraleiro - origem
Piauí
Mocho Nacional - origem
São Paulo e Goiás
Pantaneiro - origem
Mato Grosso do Su
Alberdeen-
Angus, Red Angus
Angus (Nordeste
da Escócia). Variedades
Aberdeen Angus e Red Angus.
Apresenta e transmite facilidade
de parto e
reprodução, assim como
a sua cor
e a característica de ser
mocho. Robusto, manso, precoce, fértil.
O angus
é mocho e
de tamanho A sua pelagem
apresenta-se curta e de cor
preta ou vermelha.
As vacas atingem
a idade de
reprodução com cerca
de 15 meses. Os bezerros chegam ao
estado de abate
com peso entre
340 e 400 kg com
por volta de um ano.
CARACU
Caracu raça
desenvolvida no Brasil
colonial. Pelos lisos e avermelhados,
sendo que a
maioria apresenta a cor
amarela ou baia,
podendo chegar ao
vermelho tijolo mas,
também existe aqueles quase brancos. Raça Taurina descendente de raças
portuguesas do tipo aquitânico ou turdetano, representadas pela
Alentejana (ou Transtagana), Galega (ou Minhota) e Mirandesa, etc. Podemos também citar o Limousin
da França que foi importado para melhora o caracu.
CHAROLÊS
Charolês (originária
da França, da
antiga província de
Charolles). Extraordinária produção
de carne. Os novilhos comuns rendem no abate de 58 a 62%, tendo a
carcaça boa distribuição de gordura. GPV excelente. Peso a idade adulta é de 600 a
800 kg nas vacas e 800 a 1.100 kg nos machos.
A
pelagem é branca
ou creme, uniforme.
Mucosas róseas. O
Charolês é
recomendado para
a produção de
mestiços destinados ao
corte. No Brasil
é usado principalmente na formação do gado Canchim e Purunã.
DEVON
O DEVON: Rustico, fértil,
boa habilidade materna,
precoce e dócil.
Ultimamente este gado
tem sido muito utilizado para
cruzamentos com raças zebuínas, formação da raça sintética bravon, ou mesmo com as raças européias.
HOLSTEIN
FRISIA - GADO HOLANDÊS
Surgiu primitivamente entre
a Frísia (norte
dosPaíses Baixos) e
o Holstein (Alemanha),
há cerca
de vinte séculos.
É uma das
raças de maior aptidão
leiteira conhecida. Pelagem
malhada de preto-branco
ou vermelho-branco; ventre
e vassoura da cauda
branca; Cabeça bem
moldada, altiva, fronte
ampla e moderadamente côncava, chanfro
reto, focinho amplo
com narinas bem
abertas, mandíbulas fortes.
Pescoço longo e delgado
que se une
suavemente na linha
superior ao ombro
refinado e cruz
angulosa e as vértebras
dorsais que se
sobressaem e inferiormente
ao largo peito
com grande capacidade circulatório
e respiratório. Dorso
reto, forte e
linha lombo-dorsal levemente ascendente no
sentido da cabeça.
Garupa comprida, larga
e ligeiramente desnivelada
no sentido quadril -
ponta da nádega;
Coxas retas, delgadas
e ligeiramente côncavas,
bem separadas entre si,
cedendo amplo lugar
para o úbere
simétrico, largura e
profundidade moderado e fortemente
inserido ao abdomen
e na base
do osso da
bacia. Pernas com ossatura
limpa, chata e de movimentos
funcionais que terminam em patas
de quartelas fortes e cascos bem torneados. Pele fina e pregueada
e pêlo fino e macio.
HEREFORD
Hereford: originária
do condado inglês
de Herefordshire. Gradualmente,
o tipo e a conformação mudaram
para um peso e tamanho
menos extremo para
conseguir mais qualidade e
eficiência. No Brasil,
o primeiro exemplar
chegou em 1906
e Laurindo Brasil,
de Bagé, em 1907,
efetivou o primeiro
apontamento do "Herd
Book", registrando um
touro argentino. Já em 1910, registraram-se os primeiros ventres,
oriundos do Uruguai.
JERSEY
Jersey é
originária da “Ilha
de Jersey”, pertencente
a Grã-Bretanha. Há
informações de que ela
se formou do
cruzamento do pequeno
gado negro de
Bretanha com os
grandes bovinos vermelhos da
Normandia. Raça de
pequeno porte, leiteira,
produtora de gordura
e sólidos não gordurosos.
Adapta-se bem a
regiões de alta
e de baixa temperatura. Rústica,
precoce, prolifica,
facilidade de parição,
longeva, de produção
leiteira e manteigueira.
No Brasil, o Jersey foi introduzido em 1896 no Rio
Grande do Sul.
LIMOUSIN
A Limousin é originária da região de Limousin, França. No
Brasil está presente deste meados do século XIX, tendo sido importado para
melhorar a raça Caracu. Atualmente é utilizada em cruzamentos com raças
zebuínas como a Nelore.
SIMENTAL
ORIGEM: Suíça, na montanhosa região do vale do rio
Simen.
APTIDÕES: O Simental é uma raça de dupla aptidão (carne e leite). Apresenta precocidade produtiva e
reprodutiva. Em fx da alta
fertilidade é utilizada
para TE e
Bi-Partição de Embriões; Fecundação
in Vitro. O
primeiro clone produzido
no Brasil, é
oriundo da raça Simental. Possui uma carne macia e marmorizada com gordura entremeada às fibras
o que confere alto sabor .
Com relação ao
leite produzido, ressaltamos
o maior teor
de sólidos totais. No Brasil,
é mais utilizada
visando cruzamentos, principalmente com
animais da espécie
zebuína, proporcionando excepcional
adaptabilidade, vigor e
habilidade materna, essas condições
fazem da ½ sangue Simental/Zebu a número 1 dentre as demais, principalmente como receptora de embriões das
diversas raças aqui criadas.
BRAHAMAN
Originária dos
Estados Unidos, a raça é fruto
do cruzamento de outras quatro
raças: nelore, gir , guzerá
e krishna valley .
Os animais apresentam
alta rusticidade, resistência ao
calor e às
enfermidades. Além destas
características marcantes, destacam-se também fertilidade,
precocidade, habilidade materna,
docilidade, e carcaças
com alto percentual de
musculatura. Do ponto
de vista racial,
os animais
da raça Brahman
se caracterizam por apresentar pelagem branca,
cinza ou vermelha uniforme. A pele é preta. A cabeça apresenta
perfil reto ou
sub-convexo, orelhas médias,
relativamente largas. Os chifres são escuros e simétricos, sendo
permitida a descorna e o mocho natural
GIR
Com caracterização racial
bastante peculiar, o gir se
distingue pela
pelagem vermelha ou amarela
em combinações típicas
da raça. O perfil
craniano ultraconvexo e
marrafa bem jogada para
trás também fazem
parte do padrão
racial do gir .
O tipo morfológico
atende aos requisitos de
um animal moderno
produtor de
carne e leite,
ainda que tenham
sido observadas linhagens que
se destacam mais
pela produção leiteira.
A raça gir
foi uma das primeiras
raças importadas da
Índia (região de
origem: Rayputana e
Baroda). Lá, ela é considerada de
dupla aptidão devido
ao fato de
ser utilizada para
o trabalho de tração e para produção
de leite. No
Brasil, a raça
aprimorou seus atributos
econômicos sendo selecionada
para carne e
leite. O temperamento
dócil contribuiu para sua
expansão no Brasil.
O GIR MOCHO,
segundo historiadores, foi
originado provavelmente do
cruzamento de gir
com animais zebu mocha
nacional, em Goiás,
na década de
40. Os animais
apresentam boa produção
leiteira, tanto para conferir
às vacas excelente
habilidade materna, quanto
para exploração econômica.
A ausência de chifres
diferencia a raça
do gir . O perfil
craniano ultraconvexo e
as orelhas pendentes e
encartuchadas são também
traços étnicos comuns
entre a raça
padrão e sua raça mocha.
A variação de
pelagem é a
mesma, típica da
raça gir , exigindo-se
sempre pigmentação na
pele, fator de
proteção solar absolutamente
necessário para resistência
no
GUZERÁ
dupla
aptidão. porte imponente, cabeça
alta e chifres grandes,
em forma de
lira. Pelagem variando
do cinza claro
ao escuro, é
admissível fêmea branca. Pele
preta, bem pigmentada,
com membros bem
desenvolvidos e musculados. Rústico,
ele resiste a
longas caminhadas sob
o sol tropical,
à procura de
água e alimento. Essa
característica garantiu ao
guzerá fácil adaptação
no Nordeste brasileiro, desde as
áreas férteis litorâneas
até o sertão
semi-árido. A habilidade
materna e a boa produção de
leite das vacas
garantem o bom
desenvolvimento dos bezerros
na fase de aleitamento. O
guzerá tem sido
utilizado em cruzamentos,
dando origem a tipos raciais como o Guzolando.
Animais de
grande porte. Pelagem
de cinza clara
a cinza escura,
com tons pardos
e/ou tons prateados. A
pelagem das regiões
da cabeça, pescoço,
quartos posteriores e
extremidades possuem
coloração mais escura,
chegando ao negro.
A vassoura da
cauda, espelho nasal
e as pálpebras são
pretas. A fêmea
tende a ser
mais clara. Cabeça
relativamente curta, larga e
expressiva com perfil
subcôncavo e retilíneo.
A fronte apresenta-se
moderadamente larga e quase plana.
Os olhos são pretos e elípticos, com órbitas ligeiramente salientes, nos touros
protegidas por rugas
na pele da
pálpebra superior . Os
chifres são grandes
de coloração escura, saindo
horizontalmente para fora e para
cima em formato
de lira, terminando
para dentro e para
trás. As orelhas
são médias e
relativamente largas, pendentes,
com as pontas arredondadas, e
a pele do seu interior
possui uma coloração
alaranjada. O espelho
nasal é de coloração
negra e suas
narinas são dilatadas.
Os machos -
pescoço curto, grosso
e musculoso e
implantado harmoniosamente no
tronco. Nas fêmeas é
bastante delicado. A
barbela é discretamente
desenvolvida, de tamanho mediano, enrugada,
terminando no externo.
O corpo é
amplo e relativamente
comprido, profundo, longo e
com boa cobertura
de músculos. O
peito é profundo,
largo, bem saliente A
giba de tamanho
mediano, bem implantado
na cernelha, pouco
inclinada para trás (castanha de
caju); nas fêmeas
é pouco desenvolvido.
Costelas bem arqueadas,
afastadas e bem revestidas;
flancos profundos. O
umbigo, bainha e
prepúcio são bem
reduzidos. Dorso largo, comprido,
reto e horizontal; lombo reto, horizontal, inserindo-se harmoniosamente na garupa. Ancas
horizontais. Garupa comprida
e levemente inclinada.
Cauda de baixa inserção, descendo até o jarrete.
Vassoura preta de volume médio. Animais
de grande porte.
Pelagem de cinza
clara a cinza
escura, com tons
pardos e/ou tons prateados. A
pelagem das regiões
da cabeça, pescoço,
quartos posteriores e
extremidades possuem
coloração mais escura,
chegando ao negro.
A vassoura da
cauda, espelho nasal
e as pálpebras são
pretas. A fêmea
tende a ser
mais clara. Cabeça
relativamente curta, larga e
expressiva com perfil
subcôncavo e retilíneo.
A fronte apresenta-se
moderadamente larga e quase
plana. Os olhos são pretos e elípticos, com órbitas ligeiramente salientes, nos
touros protegidas por rugas
na pele da
pálpebra superior . Os
chifres são grandes
de coloração escura, saindo
horizontalmente para fora e para
cima em formato
de lira, terminando
para dentro e para
trás. As orelhas
são médias e
relativamente largas, pendentes,
com as pontas arredondadas, e
a pele do seu interior
possui uma coloração
alaranjada. O espelho
nasal é de coloração
negra e suas
narinas são dilatadas.
INDUBRASIL
Genuinamente brasileira,
a raça indubrasil
nasceu do cruzamento
de gir , nelore
e guzerá. Outras raças
importadas em menor
escala da Índia
(como a ongole,
hissar , mehwati e outras)
também entraram, em
menor proporção, na
composição do indubrasil. O
auge da raça,
conhecida pelas grandes
orelhas, aconteceu entre
as décadas e 20
e 30, impulsionado
pelo porte elevado
e grande desenvolvimento muscular . A formação da raça
é fruto do trabalho de criadores mineiros, principalmente das cidades
de Uberaba, Araxá,
Conquista e Sacramento,
e do sul
da Bahia e do Nordeste. Os
animais da raça
indubrasil tem como
padrão racial à
cabeça média, perfil subconvexo, orelhas
longas e pendentes.
A pelagem é
branca, cinza ou
vermelha, sempre sobre pele escura, bem pigmentada
.
NELORE
Nelore no
Brasil, ongole na
Índia. No A
raça tem como característica pelagem
branca, cinza e
manchada de cinza.
O nelore é muito resistente
ao calor devido à sua superfície
corporal ser maior
em relação ao corpo. Os machos e
as fêmeas apresentam elevada
longevidade reprodutiva. A
cabeça apresenta perfil
sub-convexo, principalmente
nos machos. Os
olhos são elípticos,
pretos e vivos.
As orelhas são
curtas, simétricas entre os
bordos superior e
inferior, terminando em
forma de lança.
Os chifres são de
cor escura, firmemente
implantados no crânio,
cônicos e mais
grossos na base,
de seção oval. Nas
fêmeas podem se
apresentar em forma
de lira estreita
e alongada, não convergentes nas pontas.
TABAPUÃ
Raça zebuína
de característica mocha,
o tabapuã nasceu
no município de
Tabapuã (SP), de quem
herdou o nome.
Formada a partir
do Nelore, Guzerá
ou Indubrasil e com algum sangue de Mocho Nacional. Os
animais da raça apresentam
conformação do tipo cárneo
sustentada por ossatura
leve e robusta,
o que resulta
na produção de excelentes
carcaças. A pelagem
é branca ou
cinza, a cabeça
ogival e as
orelhas médias e
largas.
SIMBRASIL
A raça
bovina Simbrasil é um cruzamento
industrial que possui
5/8 de sangue
Simental (Bos taurus) e
3/8 de sangue
de raças zebuinas
(Bos indicus) nacionais
como Nelore, Guzerá, Indubrasil, Gir,
Tabapuã e Sindi. No
cruzamento, o zebuíno
traz consigo características importantes como pelo
curto, cascos fortes,
pele bem segmentada
e solta, o que imprime maior
rusticidade, adaptação e
longevidade. Já o
Simental traz precocidade,
produção de leite e qualidade
de carcaça Segundo. O
padrão genético da
raça é a coloração avermelhada,
com manchas brancas
ou amareladas, mas
admitem-se partes mais escuras devido
ao cruzamento com as diversas
raças zebuinas nacionais.
GIROLANDO
O girolando é
fundamentalmente produto do cruzamento do Holandês com o Gir, passando por variados graus de sangue, direciona-se
visando a fixação do padrão racial, no grau de 5/8 Hol + 3/8 Gir, objetivando
um gado produtivo e padronizado.
CANCHIM
Canchim, Raça
Sintética produzida na
Embrapa Pecuária Sudeste
de São Carlos
pelo cruzamento de Charolais
e Zebu principalmente Indubrasil,
além de Nelore
e Guzerá, com 5/8 Charolais e 3/8 de sangue Zebu.
PURUNÃ
derivada do do
cruzamento de Charolês, Caracu, Red
Angus e Canchim, com 1/4 (25%) para cada raça.
PANTANEIRO
Pantaneiro, também denominado
“tucura” ou “cuiabano”, descendente
do gado europeu introduzido no
Brasil no início
da colonização. O
longo processo de
seleção natural por que
passarem esses bovinos
lhes permitiu adaptar-se
ao ambiente peculiar
do Pantanal, suportando condições
climáticas e hidrológicas
extremas, caracterizadas por
elevadas temperaturas no verão
(com máximas absolutas
ultrapassando 40°C) e
alternância entre períodos secos
e enchentes consideráveis. Algumas
das características da
adaptação adquiridas pelo gado
Pantaneiro relacionam-se à
grande rusticidade, destacando-se
a resistência à escassez de alimentos e a certas doenças.
MOCHO
NACIONAL
infusão de
sangue Caracu sobre o
gado mocho, procedente
de Goiás, de
origem desconhecida. Por
ser uma raça européia
naturalizada, propicia o
sucesso dos cruzamentos
em relação à
adaptação dos produtos cruzados,
podendo se tornar
uma opção para
a pecuária de
corte. A zebuína Tabapuã também foi
formada com algum
sangue de Mocho
Nacional, além das
linhagens de Caracu Mocho.
PIEMONTÊS
A raça
Piemontês pelagem de
coloração branca com
tendência para cinza;
nos recém-nascidos é
um pouco mais
avermelhada e torna-se
definitivamente branca à
medida que o animal
cresce. Os pêlos
são finos, curtos
e sedosos; as
mucosas, a vassoura
da cauda e os cascos são
pretos, a pele
é fina, macia,
flexível e pregueada.
A cabeça é
pequena, curta e o perfil
é reto; as orelhas são pequenas, finas e com poucos pêlos; os olhos são vivos,
mas não salientes; os chifres
são curtos, grossos
e dirigidos para
frente, sendo que
no Brasil se realiza a descorna tanto nos machos como
nas fêmeas. O pescoço é musculoso, curto e bem implantado, com
a barbela discretamente
desenvolvida, chegando até
o externo. O
corpo é amplo e
comprido; o tronco
é cilíndrico, profundo,
longo e com
boa cobertura muscular;
as espáduas são fortes
e mais altas
do que o
dorso; as costelas
são longas, arqueadas
e afastadas entre si;
a giba é
pequena e localiza-se
sobre a cernelha;
o dorso é
largo e com boa cobertura muscular; a garupa é uniformemente larga,
com ossos ligeiramente salientes em
relação à linha
dorso-lombar; as coxas
e nádegas são
muito desenvolvidas, formando
a chamada “dupla-coxa”; a
cauda se insere
de forma harmoniosa
e possui comprimento
na altura dos jarretes;
os membros são
curtos, fortes, com
bons aprumos, bem
musculosos de ossatura bastante
sólida; o umbigo
é curto e
o úbere discretamente
volumoso na vaca adulta
em lactação, com
tetos desenvolvidos e
bem distribuídos. Aptidão:
Inicialmente com três aptidões
(carne, leite e
trabalho). Há algumas
décadas, o objetivo
da seleção deste animal
foi dirigido para
a produção de
carne, mas combinada
também com uma
relativa produção leiteira. Como
animal de corte,
deu-se muita importância
à sua característica mais notável,
que é a
chamada “dupla-coxa” ou
musculatura dupla que
ocorre como resultado de
uma hipertrofia dos
músculos das nádegas.
MARCHIGIANA
O gado
Marchigiana : Pelagem:
branca, pêlos finos,
curtos e sedosos,
com extremidades de pigmentação mais escura. Possuem uma
particularidade na pelagem que é uma faixa escura ao redor
dos olhos, nos
antebraços, nas orelhas
e na barbela;
a pele, as
mucosas e a vassoura
da cauda são
de coloração preta.
Quando o bezerro
nasce, possui uma
coloração castanho-avermelhada,
passando para a
coloração branca logo
no terceiro mês
de vida.
Cabeça: relativamente
leve, curta e
larga; possuem um
perfil retilíneo, marrafa
bem destacada; olhos grandes;
espelho nasal largo,
de coloração preta,
com narinas amplas
e dilatadas; lábios pronunciados;
orelhas médias, bem
implantadas; chifres que
saem para os lados,
encurvando-se para diante
nos machos e
para cima nas
fêmeas. Pescoço: musculoso, bem implantado
no tórax, sendo
mais grosso nos
machos e mais
delicado e alongado
nas fêmeas; a barbela
é relativamente desenvolvida
e pregueada, projetando-se
até a região
do externo. Corpo: tronco
alongado que tende
a ser cilíndrico,
com linha dorsal
reta; com numa cernelha
larga e musculosa,
unindo-se harmoniosamente com
o pescoço; garupa
musculosa e bem desenvolvida; possuem
membros curtos e fortes;
cascos arredondados, fortes e de
cor preta; umbigo curto
e úbere relativamente
desenvolvido.
Características desfavoráveis
(desclassificam para
Registro), por exemplo:
pele totalmente rósea;
despigmentação parcial da língua;
vassoura da cauda
totalmente branca; agnatismo
ou prognatismo; criptorquidismo ou
monorquidismo; manchas de
coloração escura específicas
e delimitadas do corpo.
SENEPOL
A raça
Senepol teve origem
por volta de
1918 no arquipélago
de Ilhas Virgens,
Caribe, pelo cruzamento da raça
britânica Red Poll com o gado N’Dama, originário de Senegal. O registro da nova
raça aconteceu em
1940 e em
1954. O pêlo curto permite
suportar temperaturas altas. Seu
comportamento dócil facilita
o manejo dos
animais e aufere
boa habilidade materna. Raça
100% taurina, apesar
de muitos pensarem
que é composta
ou sintética. É mocho.
desenvolvimento muscular, posterior
largo, profundidade e
convexidade (costelas bem arqueadas).
O rendimento médio
da carcaça no
frigorífico é de
53,9%, cobertura média de gordura
de 5,4mm e índice médio de 80,8cm² na área de olho de lombo.
HEREFORD
Os Hereford
(Inglaterra) possuem porte
médio. A pelagem
é de coloração
branca, com a cabeça,
peito, ventre, vassoura
da cauda e
membros brancos; os
pêlos são finos
e, quando estes se
tornam compridos, ondulam;
a pele é
flexível. A cabeça
é larga e
curta; os olhos são
grandes e proeminentes;
o espelho nasal
é amplo de
coloração rósea; os chifres
de cor branco-amarelada e de tamanho
médio para pequeno,
dirigindo-se para frente e
para baixo; as
orelhas são de
tamanho médio. O
corpo é amplo e
compacto de forma cilíndrico;
o peito é
largo, as costelas
são arqueadas e
as espáduas com
boa cobertura de musculatura;
a linha dorso-lombar
é reta, larga
e coberta de
músculos; a garupa e
as nádegas são
amplas e bem
desenvolvidas; a cauda
é comprida e sua vassoura é
branca; o umbigo
é curto e
pequeno; úbere pequeno;
membros curtos, fortes e
com bons aprumos.
Especializada na produção
de carne. Precoces
podendo ser abatidos aos 24
meses. São rústicos. Criado no Uruguai (~ 70% do rebanho), na Argentina e no
Brasil (Rio Grande do Sul). Sensível aos endo e ectoparasitas.
CARACU
A pelagem
amarelo-claro ou amarelo-alaranjado uniforme;
a coloração castanha
é indesejável. Ao redor
dos olhos, no
focinho, no ventre
e no períneo,
a intensidade dacoloração
diminui; as mucosas
são claras e
despigmentadas. A cabeça
é forte e
larga, mas sem chegar
a ser pesada;
fronte larga com
ligeira depressão entre
as órbitas, com
perfil subconvexo; possuem
cara curta, de
onde se originou
o nome “Caracu”;
os olhos são grandes;
os chifres levemente
compridos, leves, de
coloração clara e
pontas avermelhadas, saindo para
trás, para os
lados, para frente
e terminando com
as pontas levantadas;
as orelhas são pequenas,
finas e com
muitos pelos em
seu interior . O
corpo possui formato cilíndrico e
longo; a linha
dorso-lombar geralmente é
reta, no entanto
é muito freqüente
o aparecimento de animais
selados, ou com
o sacro muito
saliente, sendo que
estas características são indesejáveis;
tórax é amplo
e as costelas
são bem arqueadas;
garupa é comprida, larga
e horizontal; a
cauda é bem
inserida, grossa na
base e com
pouca vassoura; os membros
anteriores e posteriores
são curtos, fortes
e bem aprumados,
com cascos de coloração amarela ou alaranjada; o úbere e
os tetos possuem desenvolvimento regular e com tetos bem
implantados. É difícil
afirmar se esta
raça é de
corte ou de
leite. Possui uma produção
média de leite
(1500 quilos/lactação). Já
sua produção de
carne é mais
vantajosa, no entanto, apresenta
baixo rendimento de
carcaça e acabamento
tardio em relação
às outras raças. Extraordinária rusticidade
ao clima tropical,
a pastos de
baixa qualidade e às parasitoses.
BRANGUS
Raça sintética
criada simultaneamente nos
USA, Austrália, Brasil
e Argentina, através
do cruzamento entre Brahman
e Aberdeen Angus
a mais de
cem anos atrás.
Objetivo: atender a necessidade de um gado adaptado às regiões
mais difíceis de criação do gado europeu. Cruza
entre a raça
Brahman e a
Angus buscou unir
em uma única
raça as características de
rusticidade do Zebu,
com qualidade de
marmoreio e, fertilidade
e precocidade existente no
Angus T amanho médio.
Pêlo é fino
e brilhante. Pelagem
de coloração negra ou castanha, apresentando algumas pintas brancas na
região umbilical. Pele de espessura fina
e média, bem
pigmentada. Animais volumosos,
compridos; com boa profundidade. Costelas
bem arqueadas e
separadas. Dorso e
o lombo amplos,
compridos com boa cobertura
muscular . As linhas
superiores e laterais
são retas e
linha baixa também.
Posteriores amplos,
de contornos alongados,
com musculatura forte.
Nas fêmeas, além
das características citadas, observa-se um bom desenvolvimento e amplitude
dos ossos da coxa e sacro e bom
desenvolvimento do úbere
e tetas. Resistência
à parasitas internos
e externos, rusticidade, tolerância
ao calor e a diferentes
tipos de pasto,
possibilitando sua criada
do norte ao sul do Brasil.
Muito bacana!!! Parabéns.
ResponderExcluirgostei! muito legal!!!!!!!!!!!
ExcluirValeu meu querido! abraços! Se puder se inscreva no blog!
ExcluirO Brasil é um dos líderes na pecuária mundial, e dentro desse contexto existem as mais diversas raças de gado, cada qual com suas particularidades. As raças de gado mais populares no país são o Gado Nelore, Brahman, Gir, e são separadas entre gado de leite e gado de corte.
ResponderExcluirhttp://tudosobregados.blogspot.com.br/2014/01/racas-de-gado.html
irmao teria como vc mandar em pdf pra mim
ResponderExcluirwilliam.19wam@hotmail.com
BOAS INFORMAÇÕES!
ResponderExcluirÓtimo trabalho ! mas para contribuir gostaria de deixar apenas uma correção ! Lá em cima quando cita as principais raças criadas no brasil vc coloca algumas raças zebuinas do contexto da subespécie Bos taurus taurus mas ná verdade as raças zebuinas são da subespécie Bos Taurus Indicus
ResponderExcluirmuito toppppppp.
ResponderExcluirmuito top os topicos; mas top quem publicou
Excluirmuito legal obrigada
ExcluirExcelente trabalho de pesquisa!
ResponderExcluirTão lindos, se não fossem tão disformes. Um dia daremos conta disto a Deus ...
ResponderExcluir"...Quantidade de touros-das-índias, pareciam uns meninos grandes; muito arrimados uns nos outros, reunidos tão em destino de mansos, vagarosos, num delongo, como nuvens - davam pena. Não se queixavam, não diziam diferenças, não vinham à beira de si, nunca; aguentavam qualquer carecer. Semelho de que eles sabiam que, em algum tempo, tiveram de perder a herança de alguma coisa; mas podiam passar cobertos de flores.
...Mas esses olhos com um luarzinho cravado, luz que vinha de um longe adonde ninguém podia voltar. No meio deles, no passo, às vezes gente se perdia, cismava até um medo, um respeito de tudo, imenso - o bafo curto, os fungamentos, o urro tossido, raro o berro triste, que não é berro; o silêncio entre si, como se falavam: tão corpulentos, tão forçosos, podiam, se quisessem derrubar tudo. Mas bastava o segredo de uma palavra, a mão da gente escorregava a bom na pele deles, podia-se puxar o couro, dobrado de mole e macio macio - gemiam para dentro; e obedeciam a mando de homem, parecia que Deus tinha dado a eles, para sempre, uma benção de mor juízo.
A gente se despedia deles, quando, de tarde, o gado viajado ia pastar. Comiam pouco; pouco dormiam. E ainda no escuro no descambar da noite, estavam lá deitados, calados juntos, todos espiando para um lado só, esperando o romper da aurora.
Esperavam sem esperanças."
Noites do Sertão - Guimarães Rosa.
Show de bola, gostei demais!!
ResponderExcluirgostei muito . quero ser fazendeiro.ta disposto a doar algumas vacas.
ResponderExcluirBom trabalho ! Poderia me enviar em PDF
ResponderExcluireronivendas@hotmail.com
Abraços!!
Que nome se da ao cruzamento do gado nelore com o girolando?
ResponderExcluirgirole
Excluirentre a raça canchim e Marchigiana.qual a melhor para cruzamentos em gado tabapua e nelores ,para recria de bezerros pesados e valorizados
ResponderExcluirem climas quentes como rondonia
tenho curiosidades em saber a qual raça usar em cruzamento industrial em vacas nelores e tabapua.me passe uma dica e sua opniao e dizendo o por que de usar essaraça e nao aquela
ResponderExcluirMuito Bacana
ResponderExcluirBom trabalho.
ResponderExcluirTambém ficou duvida sobre a subespécie das raças zebuínas, logo no inicio.
Muito bom.