Reprodução sexuada:
Existe a participação dos gametas
feminino e masculino.
Vantagens e desvantagens da
reprodução;
Assexuada: gera indivíduos
indênticos
Sexuada: gera indivíduos dióicos
e monóicos
Sexo: E o conjunto de
características que diferenciam os machos das fêmeas, podem ser cromossomais,
gonadais, fenotípica e psicológica.
Os mamíferos são formados a partir da união
anisogametas, ou seja, os gametas são
diferentes entre si.
Fêmeas: São homogaméticas, ou
seja, seus gametas são iguais geneticamente.
Machos: são heterogaméticos,
pois seus gametas possuem diferença entre si.
Nos mamíferos o macho é o
determinante sexual proporcionando uma prole diferenciada.
Embrião indiferenciado
A diferenciação sexual nos machos
é considerada como um processo ativo, pois, os eventos que acontecem apresentam
participações de enzimas e hormônios.
A diferenciação nas fêmeas é considerada
um processo passivo, pois não há a necessidade de nenhum hormônio nem enzima
responsável para realizar esse processo, logo os embriões indiferenciados que apresentar
algum defeito no cromossomo y ou
apresentar algum problema nesse processo de diferenciação, automaticamente será
transformado em fêmea.
Temos como exemplo um casal de
gêmeos bivitelinos sendo formado no ventre da mãe, o macho necessariamente
sempre vai ser diferenciado primeiro, pois, se ele atrasar nesse processo
poderá naturalmente ser diferenciado em fêmea, nos machos esse processo de
diferenciação ocorre primeiro que nas fêmeas.
Estruturas de um embrião indiferenciado
Dois pares de gônadas
indiferenciadas
Dois pares de ductos
- Ducto de Wollf
- Ducto de muller
Seio urogenital
Tubérculo urogenital
Prega uretral
Edema labioescrotal
Diferenciação sexual nos machos
Na vida fetal foi descoberto que
além do ectoderma, mesoderma e endoderma existe um quarto tecido que se situa dentro do
saco vitelino, são as chamada de Células Germinativas Primordiais.
Quando o embrião está sendo formado sobre a
região da crista genital encontra-se um conjunto de células denominadas de células da gônada indiferenciada, essas
células atraem por quimiotaxia as células germinativas primordiais presente no
saco vitelino.
Como estamos tratando de um
macho, cujo cromossomo é o Y, nesse cromossomo existe um gene denominado de
SRY ou Região Determinante do Cromossomo Y. Esse gene decodifica o TDF que é o Fator de Deiferenciação Testicular.
O TDF atua atrofiando o córtex da gônoda
indiferenciada e a medula se desenvolve. Essa medula da origem as principais
estruturas do sistema genital masculino que são as células de sustentação e
células intersticiais do testículo.
A diferenciação sexual não ocorre
somente com a presença de genes cromossomais, mas também por genes
autossômicos, dentre estes podem ser
destacados o T1 e SF1. Para a formação da gônoda em potencial (indiferenciada)
é necessário a ação de mais dois genes autossômicos que é o SOX9 e DNRD1. Para a formação
dos testículos é necessário altos níveis de SOX9 e SF1 associado ao gene
cromossômico SRY.
Os testículos se forma somente pela
ação dos genes cromossomais e autossômicos. Nos machos é observado alto nível
do gene autossômico SOX9 enquanto nas fêmeas esses genes estão em baixa.
Após diferenciação das células
gonadais indiferenciadas pelas células germinativas primordiais e a formação
dos testículos.
Regulação hormonal
As células de sustentação do
testículo libera o hormônio antimileriano (AMH) esse hormônio atua sobre o ducto
de muller atrofiando-o. O ducto de muller seria responsável por formar o sistema
genital feminino como o útero e a genitália interna.
A produção de hormônios pelas
células intersticiais do testículo começa a produzir a testosterona (andrógenos)
estes hormônios por sua vez atuam sobre o desenvolvimento do ducto de wolff que dará
origem ao vaso deferente, epidídimo e vesícula seminal.
A testosterona não consegue
finalizar a formação da genitália externa, assim, tecido epididimário produz a
5-alfa-redutase uma enzima que converte a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), mais potente que a testosterona. O edema labioescrotal, pregas vestibulares e seio urogenital apresentam receptores e seu desenvolvimento se dá através da ação desses hormônios.
O ducto de muller forma o
útero rudimentar nos machos, esses por sua vez não desaparecem por completo e
pode se tornar neoplásicos com o passar do tempo.
O processo de diferenciação
sexual nos machos só finaliza com a migração testicular para a bolsa escrotal.
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