sexta-feira, 16 de novembro de 2012

HISTOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO


Ao examinar uma lâmina histológica do córtex cerebral é possível enxergar algumas camadas bem distintas na seguinte ordem.
Duramáter a camada mais externa de todas é a que fica em contato com o tecido ósseo e quase sempre é removida ao retirar uma amostra histológica. ( seta amarela) .
Aracnóide: essa camada na verdade é formada por septos e trabéculas responsável por formar uma substância que chamamos de liquido cefalorraquidiano (LCR) essas trabéculas formam invaginações para a piamater que é a terceira camada do córtex cerebral.(seta vermelha)
Piamater. Essa camada é a que mantêm íntimo contato com o encéfalo. (seta preta)

Seta amarela, Duramáter; Seta Vermelha Aracnóide; Seta preta Piamater; Seta Verde Camada molecular.

Neurônios de purkinje em setas brancas; Camada molecular em seta preta


Após essas camadas segue a camada molecular, granular externa, células piramidais, granular interna, piramidais internas e polimorfos. Entre a camada molecular e granular externa encontra-se neurônios de purkinje delimitando essa camada, são neurônios bastante evidentes e grande dispostos entre essas duas camadas.
O sistema nervoso é composto basicamente por células nervosas, os neurônios, e células da macroglia (Astrócitos, oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico células de shwan) A histologia do encéfalo é formada basicamente pela substância branca formada pelos dendritos e axônios e substância cinza formada pelos corpos celulares. Numa célula neuronal vista em um corte histológico observa-se um nucléolo bastante evidente o seu citoplasma é acidofílico e possui corpúsculos de niss, esses corpúsculos são retículo endoplasmático rugoso que cora-se em roxo conferindo ao neurônio um aspecto tigróide. O neurônio possui um formato triangular dependendo da região e uma grande quantidade de RER. Possui prolongamentos neuronais que são  os dendritos e axônios. 
As células da macroglia são responsáveis por dar suporte as células neuronais. Os astrócitos possuem função de manter a citoarquitetura do encéfalo mantendo os neurônios afastados uns dos outros e as células oligodendrocitos irão fazer o revestimento dos axônios através da bainha de mielina, esta célula forma uma capa protetora em torno do neurônio com intervalos interfasciculados chamados de nodos de ranvier que auxiliam na velocidade do impulso nervoso.
Como dificilmente se cora todas as células num corte histológico é necessário estar atento em quais locais estão essas células, um astrócito por exemplo sempre estará entre um neurônio e outro, pois estes que são responsáveis pela citoarquitetura cerebral. Os oligodendrócito estará sempre no contorno do axônio neuronal. As células que apresentam-se nas proximidades do neurônio são chamadas de células satélite.
As células da microglia possui função de defesa cerebral, elas respondem a infecções e fazem a limpeza do local caso venha ocorrer a morte de algum tecido. Essas células fagocitam o tecido morto removendo-o do local. 
A micróglia consiste em macrófagos especializados em fagocitar, elas são menores que todas as células gliais e corresponde a 15% das células do tecido nervoso são 10 vezes mais frequentes e ao contrário das células neuronais, estas tem a capacidade de sofrer mitoses. Da microglia, fazem parte os macrófagos especializados, as células ependimarias (células que ajudam na produção do LCR) e as células de shwam.  Os astrócitos são divididos em Astrócito Protoplasmático I que são encontrados sempre na substância cinza e  Astrócito fibroso II encontrado na substância branca.

Barreira hematocefálica

É formada pela penetração dos dendritos das células gliais (os astrócitos) dentro de um capilar formando uma rede evitando que adentre no encéfalo agentes infecciosos e até mesmo células de defesa do próprio organismo.

Liquido cefalorraquidiano

O líquido cefalorraquidiano (LCR) é uma substância formada a partir da filtragem do sangue pelos vasos do encéfalo. O endotélio cerebral é fenestrado ou seja, não possui lâmina basal e existe um pequeno espaço entre as células endoteliais que permite o extravasamento do plasma sanguíneo e de proteínas. As células ependimárias produzem secreções que são lançadas nesse espaço da aracnóide. Pode-se então definir que o liquido cefalorraquidiano é formado pela secreções das células ependimárias, plasma sanguíneo e ainda proteínas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

O testículo é um órgão par assim como o ovário nas fêmeas e se origina na eminencia genital embrionária onde os testículos se deslocam da região sublombar para o canal inguinal até alojarem-se no escroto. Essa descida dos testículos para a bolsa escrotal está relacionada a uma diferença de temperatura intra-abdominal que é um fator de importância na produção de espermatozoides.

Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
CONSTITUIÇÃO

Os testículos são revestidos assim como as gônadas femininas por uma cápsula de tecido conjuntivo chamado de túnica albugínea. São recobertos por uma lâmina visceral internamente e uma lâmina parietal externamente, entre essas duas lâminas encontra-se a cavidade vaginal e as duas formam a lâmina visceral vaginal. Ainda são separados por septos conjuntivos que penetram o parênquima testicular dividindo-os em pequenos lobos com um formato de pirâmide cuja ponta direciona-se ao eixo dos testículos formando o mediastino testicular.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
 Após a lamina parietal segue recobrindo o testículo uma fáscia espermática, sob a fáscia espermática encontra-se o músculo cremaster, esse músculo é uma expansão do músculo interno do abdome e possui função de suspensão dos testículos para o canal inguinal, esse músculo está recoberto ainda por uma fáscia cremastérica. Apos a fáscia cremastérica encontra-se a fáscia espermática externa, que sob ela encontra-se a túnica dartos.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
A túnica dartos possui uma importante função na contração ou expansão da pele do escroto para regular a temperatura dos testículos esta localizada abaixo da pele do escroto.

Os testículos dos touros possui uma disposição pendular, enquanto dos equinos estão dispostos horizontalmente, o cachaço assim com no cão os testículos não estão nem na vertical nem na horizontal e os felinos possuem os testículos mais caudalmente.

O parênquima testicular é formado por milhares de túbulos seminíferos sendo penetrado pelo tecido vaginal que forma lobos com formas triangulares que seguem formando o mediastino testicular, nessa região mediastínica encontra-se túbulos seminíferos que vão dar origem a rede testicular.

EPIDÍDIMO

É dividido em cabeça, corpo e cauda. É revestido por uma membrana serosa que o prende ao testículo na região medial. A cauda do epidídimo é que vai armazenar os espermatozóides maturados. Na cabeça do epidídimo firmemente fixada aos testículos unem-se os ductos EFERENTES com o canal do epidídimo  que por um ducto bastante flexuoso forma o corpo do epidídimo no contorno medial longitudinal do testículo  O esperma é transportado através do ducto do epidídimo e armazenado na porção final na cauda do epidídimo até a ejaculação.  A cauda do epidídimo é fixada pelo ligamento próprio do testículo e pelo ligamento da cauda do epididimo que enviam fibras até a túnica dartos.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.
O esperma é encaminhado pelo ducto DEFERENTE a partir da cauda do epidídimo, que inicia-se levemente enovelado e depois em linha reta segue ate a superfície medial do testículo  É um dos constituintes do funículo espermático ate o anel inguinal onde penetra na cavidade abdominal com o auxilio do mesoducto deferente enlaçando o ureter e desembocando na parte inicial da uretra no colículo seminal.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

AMPOLA DA GLÂNDULA AMPULAR

Antes da desembocadura, o ducto deferente sofre uma leve dilatação formando a ampola do ducto deferente dentro da cavidade abdominal. O funículo espermático é formado pelo músculo cremaster, túnica vaginal, plexo pampiniforme e ducto deferente.
A pele da bolsa escrotal é levemente coberta por pêlos e contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas firmemente aderidas a túnica dartos.
A vascularização dos testículos e seus envoltórios acontecem pela aorta abdominal em sintonia com a veia testicular. O plexo pampiniforme serve para fazer a refrigeração do sangue arterial para o testículo.
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

GLÂNDULAS ANEXAS

Estão situadas na parte pélvica da uretra e diferencia-se em Glândula vesicular, glândula ampular (ausente em suínos) próstata e glândula bulburetral.

GLÂNDULA VESICULAR
Horst E. K; Hans. G. L. Anatomia dos animais domésticos. Texto e atlas colorido - 4ª edição, Editora Artmed, 2011.

É um par e unem-se ao ducto deferente possui superfície lisa em equinos e aspecto glandular nas demais especies. O cão e o gato não possui essa glândula o ducto excretor junta-se em ruminantes e equinos um pouco antes da desembocadura com o ducto deferente formando o ducto ejaculatório. No suíno esse ducto desemboca isoladamente ao lado do Colículo seminal na uretra.

PRÓSTATA

Está em todos os machos e o corpo desta glandula está externamente disposta sobre a uretra na parte pélvica sendo maior em cães.

GLÂNDULA BULBURETRAL

Presente em todos os machos exeto no cão são glandulas pares e encontra-se na extremidade da pelve e é bastante grande em suínos essa glandula que forma o líquido seminal.

PÊNIS

Tem origem com dois pedunculos no arco isquiático e se juntam e formam a raiz do pênis a qual se transforma no corpo do pênis sendo formado por dois corpos cavernosos dorsais e um corpo esponjoso.A glande do pênis é formado no caso de cães e gatos pelo osso peniano e nas demais especies pelo corpo esponjoso da glande.

DEFINIÇÃO

Pênis fibroelastico presentes em ruminantes e suínos, esse penis possui uma flexura simoide ou "S" peniano que vai fazer a projeção desse pênis. O pênis fibroelástico não se infla tanto de sangue quanto nos demais animais. o Cão o gato e o equino não possui o S peniano pois o musculo cavernoso torna-se mais repleto de sangue no momento da ereção.

GLANDE

 No equino a glande possui uma forma de capuz um colo da glande e uma fossa da glande que é o processo uretral. nessa fossa pode ocorrer o acúmulo de sujeira, miíases etc.

No Cão a glande é bastante volumosa e apresenta o osso peniano resultado a ssificação do corpo cavernoso. A parte caudal do pênis é bulbosa.

Gato possui o pênis voltado caudalmente e ainda papilas córneas na glande. o ligamento apical do pênis que desloca o penis para frente.

O suíno contem o pênis com um formato de saca rolhas e uma prega mucosa recobrindo a glande é um pênis fibroelástico e possui a flexura sigmoide.

Bovinos possui uma leve torçao na glande para a esquerda e um curto processo uretral que é o prolongamento da uretra conhecido como processo vermiforme

Carneiro e bode a glande é bulbosa e um longo processo uretral com tecido eretil.

PREPÚCIO

 É uma prega com dupla pele que reveste o pênis do meio externo, contem glandulas que produzem o esmegma e no suino possui um divertículo que proporciona o acumulo de sujidades.