segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PATOLOGIA GERAL - CALCIFICAÇÃO


Definição

              São cristais de cálcio ou aglomerados de íons de cálcio e fósforo que formam pequenos cristais, e se depositam em tecidos vivos ou em tecidos mortos. Geralmente causam um aumento de cálcio circulante no organismo,  lembra-se que nos processos de degeneração quadors que procedesse uma hipóxia, anóxia, diminuição de ATP intracelular, alterava o funcionamento da bomba de sódio e potássio, provocava uma degeneração hidrópica, essa entrada de agua no interior da célula geralmente rompe o RER e Mitocôndria  locais de armazenamento de calcio intracelular e ocorria um fluxo de cálcio dentro da célula e também do intersticio para dentro da celula.
            O principal elemento envolvido na calcificação é o cálcio e o fósforo, quando uma célula entra em processo degenerativo ocorre o acúmulo de cálcio no local da morte celular, porém isso não quer dizer que a célula morta realmente vai calcificar, precisa ocorrer três processos para esse evento acontecer:
*Destruição do citoesqueleto
*Destruição da membrana plasmática da célula
*Alterar a pressão osmótica intracelular.
            Com a morte da célula de forma irreversível ocorre a lise celular e se ocorre o rompimento dessa celula ocorre a exposição dos ácidos graxos na forma de triglicerídeos que estão dentro das células mortas, é importante lembrar que esses trigulcerideos encontram-se separados do interstício pela membrana plasmática, e quando a célula morre e perde a estrutura de membrana e o cálcio tanto das mitocndrias quanto do RER entra em contato com esse ácido graxo e forma pequenos cristais de cálcio, que leva a calcificação da célula.
           Ou seja, há todo um processos e degeneração reversível, com entrada de cálcio na célula ou liberação do cálcio armazenado no RER e mitocôndrias, levando a um processo de degeneração irreversível, quando a célula morre, expõe o ácido graxo que são os triglicerídeos, essa exposição de triglicerídeos ocorre a sua associação ao cálcio tanto do interior da celula quanto do calcio que encontra-se no intersticio celular formando cristais de cálcio, que levam a calcificação da célula.
            Nem todas as células calcificam, pois depende da resposta celular, ao morrer, esta se torna um corpo estranho, sendo fagocitado pelos macrófagos, neutrófilos etc. esse processo vai depender do tipo de lesão e tipo de reação celular.
          Caso essa lesão venha ocorrer num lugar onde não há fagocitose ou onde venha demorar ocorre a fagocitose, o mecanismo de defesa é a calcificação do tecido afetado.
            Exemplo de um cisto parasitário, fascíola hepática, as lesões provocadas por este parasito podem apresentar-se calcificada. No fígado a permanência desse agente forma um cisto, os parasitas são grandes de mais para ser fagocitado pelos macrófagos, desta maneira a resposta inflamatória do tecido não consegue remover pelo seu tamanho, as células mortas do parasito permanece morto e encistado no local, da mesma forma que as celulas do organismo possui triglicerideos o parasito também o possui, desta maneira começa a ocorrer um influxo de cálcio para dentro das células do parasito, calcificando o parasito, conhecido como Cisto Calcificado.
            Pode haver calcificação de cistos, parasitas, áreas necrosadas, granuloma, que devido a cápsula envolto não permite a retirada do ácido graxo e ocorre a ligação deste com o cálcio formando então um granuloma calcificado.
            O diagnóstico de tuberculose ocorre pelo corte de órgãos como fígado, pulmões, baço, linfonodos periféricos, se for cortado um linfonodo que tiver vários pontos brancos que são tecidos conjuntivos e ao centro uma área amarelada, são células mortas ou necrose caseosa, pode ou não ser calcificada, ao passar a faca sente-se um aspecto arenoso sendo cortado.
            O aspecto sente no corte, por um aspecto crepitante. Só pode diagnosticar tuberculose se for isolado o agente, pois é sugestivo, não definitivo, actinobacilose, também forma granuloma e também tem o centro amarelo porém dificilmente calcifica
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CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA

           É uma calcificação que ocorre a partir do tecido morto e essa calcificação não é generalizada, somente localizada. Calcificação localizada é chamada de CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA, ou seja, são encontrados em regiões localizadas e não disseminadas. E tem como causa principal a morte celular, porém não a única causa.
           Calcificação distrófica é uma calcificação localizada que ocorre a partir de tecido morto, este tecido morto ocorre a exposição de AG graxos a íons de cálcio do interstício formando pequenos cristais de cálcio na região.

METASTÁTICA

              Sistêmica, ocorre por insuficiencia renal pois perde calcio de forma inicial e tenta equilibrar os níveis de calcio absorvendo o fósforo. Numa tentativa de equilibrar os níveis iônicos de 2 fósforos para 1 calcio,  ele perde o calcio e retêm o fósforo para manter o equilíbrio eletrolítico.
              Uma das causas da calcificação metastática é as lesões renais, que tem como consequência a retenção do fosforo a nível renal.
                 A intoxicação por plantas tóxicas como a Solamum malotoxico, com distribuição em todo o Brasil ate Vilhena  no estado de Rondônia, Sul , Sudeste e Centro oeste.
Nienbergia veitech. so ocorre no Rio Grande Sul e Uruguai.
                    Essas plantas causam neoplasia metastática pois esta possui a capacidade de produção de CALCITROL.

Hiperparatireoidismo que aumenta grande quantidade de celulas da paratireoide e consequentemente  a produção de ACTH.
Algumas neoplasias que tem origem a partir de um osteoblasto leva a uma grande destruição do tecido ósseo é também uma calcificação metastática.
            Ocorre quando o bolo alimentar entra no organismo desta maneira leva consigo o cálcio, única fonte de calcio é através  da alimentação, este é reabsorvido pelas células intestinais por intermedio de duas substâncias, que necessariamente precisa estar presente no  organismo é o PTH (paratormônio) e Vitamina D ativada. Tem-se a vitamina D pré-ativada que é sintetizada pelo fígado.
            Através do hepatócito pega a vitamina e realiza uma pré-ativação inserindo molécula de hidrogênio, esta por sua vez viaja ate a superfície da pele e através dos raios solares ocorre a sua ativação. Após a ativação da vitamina D é chamada em calcitriol, é a mesma coisa que vitamina D ativada. Quando esta ativada em calcitriol, ela volta para a circulação e estimula as células da Paratireóide a produzir o PTH (paratormônio).O PTH associado ao Calcitrol, estimula as celulas do intestino os enterocitos a absorver o cálcio.
            O fígado que regula todo o mecanismo, pois a partir dele é sintetizado a Vitamina D pré-ativada, que posteriormente será ativada na pele pelo sol. Este estimula a paratireóide a produzir o hormônio PTH que ativa os enterócitos absorver o cálcio e sucessivamente.
            Quando o cálcio chega ao fígado ele precisa ser armazenado e existem locais onde este é armazenado, não existe função metabólica na célula sem a presença do cálcio, esse íon precisa ser ligado a uma proteína de transporte até o local de seu armazenamento, é chamado de cálcio sérico, este por sua vez esta disponível na circulação para ser utilizado e o excedente retorna ao fígado, a princípio tenta-se não perder o cálcio no figado ocorre a troca da proteína carregadora e passa a migrar para o tecido ósseo, neste local a presença do PTH e do Calcitriol faz com que a célula C da Paratireoide produza a calcitonina, este hormônio atua sobre os osteoblastos, estimulando-os a produzir matriz extracelular.
            Os osteoblastos sintetizam matriz extracelular, protossaminoglicanas glicossaminoglicanos, proteínas de adesão, água e lança no meio externo e ao mesmo tempo ele produz uma fibra de colágeno em formato helicoidal, essa fibra possui ligações para o os íons de cálcio que ao ligar-se nesses locais formam cristais de hidroxioapatita.
         O osteoblasto só é estimulado a produzir matriz extracelular na presença da calcitonina, na ausência não é produzido esses compostos que possuem função de manter o armazenamento do cálcio no tecido ósseo. Desta forma o osso já estava esperando o cálcio, pois ele já fora estimulado a produzir a matriz extracelular responsável pelo armazenamento deste composto.
         O cálcio possui um controle feed back positivo e negativo, quando um osso esta sentindo deficiência de cálcio quem estimula essa deficiência é o periósteo que regula o crescimento ósseo, desta maneira os receptores que existem, para  o cálcio entrar no osso passa por um vaso do periósteo, estes vasos possuem receptores no endotélio vascular que percebem  os níveis de cálcio que entra e manda estímulos  neurológicos para que ocorra o aumento ou diminuição da construção óssea.
          A liberação do cálcio do tecido ósseo é realizada pelos osteoclastos que quebram a fibra de colágeno liberando o cálcio na corrente sanguínea, e quem controla isso é o PTH e calcitriol. (seus niveis sericos farão esse controle)
            A presença do PTH pode estimular a produção de calcitonina como pode alterar o citoesqueleto do osteoblasto e deixar o osteoclasto se aproximar.
          O excesso de cálcio na circulação volta para o fígado e a célula não utilizou em nenhum local, o fígado reconhece esse excesso e para de produzir a Vitamina D pré-ativada quebrando a cascata de eventos do cálcio, sendo liberado na urina ou nas fezes o excesso de cálcio não utilizado.
            O consumo de Vitamina D ativada funciona como feed back negativo, pis ela estumula o figado parar de produzi-la esse composto, no caso da ingestão das plantas que contém calcitriol, esse feed back negativo é interrompido e o fornecimento da substância ativadora supera ao feed beck realizado pelo fígado mantendo o feed back positivo e ocorre a absorção do cálcio. Desta menira o fígado joga na corrente sanguínea e o osso tenta absorver o máximo de cálcio no tecido formando uma osteopetrose ou um aumento exagerado de  cálcio nos ossos.
              O cálcio de sobra vai para a corrente sanguínea e é eliminado pela urina, mas antes disso, começa a ser depositada nos tecidos, como pulmão, coração, artéria, articulações, tecidos cartilaginosos, pois o tecidos mais próximos e semelhante ao tecido ósseo.
            O animal contém dor, começa ficar depositado calcio nos pulmões e não respira direito, começa a ficar acumulado na veia porta hepática e não consegue realizar a absorção de alimentos e pode morrer subitamente, por acúmulos no coração ruptura e tamponamento.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

ANATOMIA TOPOGRÁFICA - MEMBRO ANTERIOR


É extremamente móvel com uma amplitude de movimentos em todas as espécies, porém em herbívoros essa mobilidade reduz, mas mesmo assim é muito móvel. Suporta o peso estabiliza o corpo e produz a movimentação, e pode ser usado como defesa em determinados animais.

Em termos regionais podem ser dividido em diferentes áreas que equivalem às divisões anatômicas, superficialmente o membro é dividido em varias áreas tanto pela vista anterior cranial quanto pela vista lateral, que ajuda basicamente a fazer a regionalização das dissecções.

Em termos gerais diz-se que o membro anterior é dividido em região escapular, braquial, cubital, axilar, antebraquial, carpal, metacarpal e falangeada. As divisões transversais regionalizam essas estruturas superficialmente.

A região escapular, anteriormente ou cranialmente, não possui grandes divisões e vai estar delimitada externamente pela protuberância acromial, que determina externamente a escápula, podemos dizer que ela cobre completamente as vértebras torácicas inclusive os processos espinhosos das vértebras. Em termos de estrutura óssea a escápula é a porção mais externa, os músculos supraespinhosos e serráteis, terão inserção nos processos espinhosos das vértebras torácicas.

A vista lateral da escápula vai ser dividida em duas áreas que possui como marco externo a espinha da escápula, pois é externamente palpável em todas as espécies, essa visão é marcada na área mediana da escápula uma vez que na área da espinha escapular vamos ter a fáscia cutânea que vai se inserir na região mediana da escápula, bastante visível. Essa divisão vai marcar uma divisão conhecida como área supraespinhosa e infraespinhosa.

O limite dorsal externamente é correspondente à região das cruzes ou cernelha e o limite inferior o processo acromial da escápula. Delimita-se a área da escápula da seguinte forma:
Abaixo da área escapular observa-se a região braquial, na observação externa do esqueleto no limite lateral da escápula é acrômio e na mesma linha distal ao acrômio encontra-se a articulação escápulo umeral.
Nessa articulação, essas localizações tornam-se importantes para coleta de líquido sinovial, por ser a mais facilmente puncionável em virtude do limite lateral ser bastante superficial, que se estende da área braquial desde aborda da escápula até a borda cranial do olécrano.
Área cubital se apresenta desuniforme e mais curta pela face anterior e mais larga pela face posterior pela vista lateral, formando um triângulo na região dessa articulação, tem como ponto de referência para esta área a tuberosidade do olécrano.
Em sentido distal até a linha articular encontra-se área do antebraço ou borda da cabeça do rádio, se tem a área cubital, principal via de acesso venoso na região em pequenos animais, em grandes animais esse acesso por ser realizado através das veias jugulares.

Onde se tem a articulação intercarpiana e carpofalangeana em sentido distal temos a região de mão, e não é incorreto mesmo em quadrúpedes chamar essa estrutura de mão caracteriza a extremidade distal do membro anterior e não o fato de apresentar polegar opositor.

A região da mão começa próxima a articulação carpiana e termina na ultima falange. Quando se está na região falangeana é possível observar principalmente na espécie bovina que a estrutura dos dedos as porções livres dos dedos estão relacionadas principalmente pela falange distal e falange média, pois a falange proximal está firmemente aderida e fixada pelo ligamento suspensório, no caso do equino não vale por ele apresentar um dígito apenas.

Músculos que recobre o membro torácico são representados pelo cinturão escapular formado pelos ossos que do membro anterior até a região do braço, o músculo braquial, mais os músculos que mantém unido ao tronco.
Os músculos superficiais são representados pelo trapézio porções cervicais e torácicas o mais importante músculo do cinturão escapular, pois mantém a fixação do membro ao tórax e sua estabilização, faz o trabalho de elevação, não é uma fixação definitiva em virtude de essa musculatura fazer o trabalho de elevação e tração cranial dos membros que inicia o passo.

As bases ósseas que formam o membro torácico vão ser formadas pela cintura escapular, quando se fala em ossos se restringe até a escápula, úmero, radio e ulna, carpo metacarpo e dedo.

Presença de ventres motores das articulações escápulo-umeral e úmero radio ulnar, a inserção do bíceps braquial (origem no tubérculo supraglenóide e inserção no curto tendão da tuberosidade do rádio) assim como o tríceps braquial (A cabeça longa é a mais volumosa, tem origem na borda caudal da escápula e se insere no olécrano e na fáscia do antebraço. A cabeça lateral está parcialmente coberta pelo músculo deltoide e se insere na face lateral do olécrano. A cabeça medial juntamente com a acessória se origina no tubérculo menor do úmero e se insere na face medial do olécrano. Sua função é flexionar a articulação do ombro e estender a do cotovelo) acontecem nas cintas motrizes do braço, são os movimentos que desobrigam, por exemplo, a movimentação das musculaturas que formam o cinturão escapular, se contrair bíceps e tríceps ocorre a movimentação do braço praticamente em todas as direções sem a necessidade de contrair o músculo trapézio.

Em termos ósseos a cavidade glenóidea da escápula é menor que a cabeça do úmero e por isso há a necessidade da colocação da borda escapular, outro detalhe que chama atenção é o fato que aparentemente existe um afastamento bastante grande entre a superfície da escápula e a superfície da cabeça do úmero, numa radiografia esse espaço é evidenciado devido à cartilagem não ser um tecido mineralizado e também por conta do líquido sinovial que mantêm certo diâmetro entre essas duas bases ósseas e considera-se que o contato é virtual, o que não ocorre nas demais articulações que mantêm um contato íntimo entre si.
O processo acromial da escápula é o limite da articulação escápulo umeral e sua porção mais distal estão exatamente sobre articulação úmero-radio-ulnar, isso vale para todas as espécies.
Não encontram na região de superfície todas as estruturas musculares, a não ser na região axilar, os músculos do membro torácico vão ser divididos em musculatura extrínseca e intrínseca.

O músculo extrínseco (movimenta o corpo) vai ligar o membro torácico ao esqueleto axial são responsáveis por fornecer a movimentação cinética desse membro, esses músculos vão dar movimento ao membro no sentido de promover o deslocamento, ao se contrair obrigatoriamente ela vai lançar o animal para frente promovendo sua movimentação. Exemplos, músculo trapézio, músculos peitorais, braquicefálico, serrátil, músculo infraescapular e grande dorsal. 


Os músculos intrínsecos (movimenta o membro) são aqueles cujas inserções encontram-se unicamente nos ossos do membro torácico, promove a movimentação da articulação do membro torácico. Exemplos, supraespinhoso, infraespinhoso, bíceps braquial, tríceps braquial, extensores digitais, flexores digitais, superficiais e profundos são todos considerados músculos intrínsecos. Os músculos extrínsecos são visíveis geralmente pela porção mais externa.
Os músculos que se inserem na articulação escápulo-umeral em sentido ventral são basicamente musculatura extrínsecas. Em termos de avaliação clínica o interesse nessas estruturas, é observado a partir da necessidade de diagnosticar, por exemplo, locais de fraturas.

 Parte do exame ortopédico que vai nos dar uma noção se o animal vai apresentar claudicação devido uma lesão na musculatura extrínseca, ocorre se a lesão tiver ocorrido no tronco ou na coluna. E no caso de musculatura intrínseca a lesão geralmente está relacionada com o membro.

A extensão do membro se faz apoiando o a mão sobre o cotovelo e sobre essa articulação empurrando um contra o outro, consegue através desta extensão testar o músculo grande dorsal e porção torácica do trapézio, ao passo que a tração caudal do membro vai testar a porção mais cranial desta musculatura. Se o animal manifestar dor nestas trações craniais e caudais provavelmente a lesão pode ter ocorrido na escápula ou mesmo lesões no sistema nervoso.

Os ossos do membro anterior são facilmente acessíveis pela face anterior, no caso da região mais cranial pela face craniomedial são mais superficiais, ou seja, todos os acessos feitos de forma cirúrgica, exceção feita à cavidade articular se faz pela face craniomedial do membro. Dificilmente um cirurgião fará intervenção cirúrgica num equino, por exemplo, pela face lateral do membro, pois é muito mais difícil acessar o osso por trás do que pela face medial cranial.

 Em termos de irrigação irá ocorrer basicamente pela artéria subclávia direita e esquerda, elas emergem a partir do tronco braquiocefálico emitir as carótidas.
É possível sentir o pulso arterial na artéria localizada entre os ossos sesamóides, não é possível obter pulso arterial no membro anterior na sua porção mais proximal sem utilização de aparelhos específicos.

No caso de plexos venosos, destacam-se importantes vias de acessos venosos, quando se fala em veia axilar e veia braquial são estruturas mais superficiais principalmente a veia cubital media e veia cefálica na sua porção cranial e porção ventral possui essa estrutura venosa pela região superficial pela face cranial do braço.

Em termos de estruturas adjacentes encontra-se uma estrutura importante na região da axila, o linfonodo axilar, ele é uma estrutura que se encontra numa região de transição de tórax e membro, é importante em cadelas e gatas, pois os vasos linfáticos das glândulas mamárias são drenados para este linfonodo, e caso ocorra alguma metástase nas mamas desses animais, os vasos linfáticos são os principais responsáveis pela disseminação do tumor no restante do organismo, sendo necessária sua retirada em intervenções cirúrgicas dessa natureza.