quinta-feira, 10 de março de 2016

DOENÇA DO CARRAPATO - ERLICHIOSE CANINA

 É uma doença que está limitada a canídeos em geral, isso inclui os cães domésticos e chacais e lobos.
Os carrapatos se infectam ao ingerir sangue contendo monócitos mononucleares infectados com Erlíchia canis. Nas glândulas salivares e no intestino do carrapato Riphicepalus sanguíneus   essa bactéria se multiplica e quando o carrapato realiza um novo repsto sanguíneo ele injeta essa bactéria no animal sadio.

O sistema de defesa desse animal para proteger, realiza a fagocitose dessa bactéria, porém esta não é destruída, multiplicando assim no interior dessas células de defesa até seu rompimento. Os órgãos mais acometidos estão baço, fígado e linfonodos, mas encontra-se disseminada em todo o organismo do animal, promovendo diversas alterações.

Vejam todas essas informações no vídeo acima! 

terça-feira, 8 de março de 2016

CLASSIFICAÇÃO DOS ANDAMENTOS DOS EQUINOS

Conceitos aplicados

Batida: Som do casco no chão;
Tempo: Número de batidas dos cascos no chão;
Sobrepegada: Quando o membro posterior sobrepõe o anterior;
Ultrapegada: O membro posterior sai na frente do anterior;
Retropegada: Posterior atrás (retropista)
Pistas: Movimentos

Quanto ao apoio:

Dissociado: Membros não batem ao mesmo tempo;
Sincrônico: Os dois bípedes batem juntos e só escutam dois sons;

Quanto ao deslocamento do solo:

Saltado: O animal sai do solo, os quatro membros obrigatoriamente não tocam o solo.
Marchado: Há sempre um membro apoiado no solo;
Deslocamento do bípede: pode ser lateral ou diagonal;
Movimento de Salto dos equinos


Movimentos improgressivos

Empino: levantamento dos membros anteriores com equilíbrio momentâneo nos posteriores;
Coice: Executado com apoio sobre os membros anteriores e projeção de um ou ambos posteriores;
Ostentação: Realizado com mudanças alternadas de apoios

Movimentos progressivos

Salto executado com ou sem impulsão.

Quanto ao andamento:

Naturais: Aqueles que o cavalo realiza naturalmente na locomoção;
Artificiais: Aqueles obtidos no adestramento;

Trote: Andamento em diagonal saltado;

Andadura: Andamento em lateral marchado;

Passo: Intermediário com apoio lateral e diagonal e entre os tem tem o tríplice apoio marchado;

Andadura em trote dos equinos


Marcha: Movimento semicircular dos membros anteriores. É um andamento regular com apoio alternado dos bípedes em lateral e diagonal em movimentos de tríplice apoio intermediário. Em velocidade normal os rastros dos posteriores sobem ou ultrapassam.
A cada passada deverá haver pelo menos um membro apoiado no solo evitando momento de suspensão. A marcha poderá atingir a velocidade de 18km/h sem perder a segurança do passo.
Zootecnicamente a seleção de cavalos marchadores quanto mais os membros se locomovem, melhor é a marcha em termos de sustentação e dinâmica, pois, os extremos indesejáveis do trote e da andadura estão distantes.

Tipos de Marcha

Marcha de centro: O animal marcha deslocando cada membro  seu tempo é a mais pura das marchas sendo a característica ideal para a seleção. Ocorre uma dissociação nos dois bípedes diagonais e laterais dificultando a identificação de um bípede dominante. A marcha de centro é a modalidade que menos exprime a alternância de deslocamento na dinâmica do movimento autêntico dos marchadores. Na verdade a marcha de centro nada mais é do que o passo em velocidade rápida, a sequencia e tipos de apoios são identicos!

Marcha diagonizada: aproxima-se mais do trote (apoio em diagonal). Os apoios diagonais permanecem mais tempo no solo.

Marcha lateralizada: Aproxima-se mais da andadura.

Marcha batida: Maior predomínio nos tempos de bípedes diagonais (elevação e apoio) em relação aos tempo de movimentação dos trípedes. Quanto mais comodo for a marcha batida, maior tende a ser a dissociação entre os membros diagonais, respeitando as condições favoráveis dos aprumos, treinamento e equitação.

Marcha picada: Mecanismo inverso a marcha batida. Quanto maior for a lateralidade, mais próximo o animal estará da andadura, que é considerado um andamento indesejável, pois possui um sincronismo imperfeito entre a movimentação dos bípedes laterais, provocando sobre o assento do cavaleiro diversos tipos de abalos ou atritos verticais laterais e longitudinais.


Galope do cavalo