domingo, 10 de julho de 2011

LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL


Primeira articulação:

Atlanto occipital ela é composta por ligamentos laterais que se insere no processo paracondilar do occipital até a asa do atlas.
Temos a membrana ventral e dorsal e os ligamentos laterais que se prendem longitudinalmente e cranialmente na borda da asa do atlas. essa articulação permite a flexão e extensão da cabeça.




Segunda articulação da cabeça:

Atlanto axial.
Essa articulação é presa pelo ligamento alar que tem em todos os animais domésticos. Porém em eqüinos e herbívoros esse ligamento surge do dente do áxis e se insere na borda ventral do atlas. Em carnívoros esse ligamento surge também do dente do áxis, porém sua inserção se dá na borda do côndilo occipital. 
E nos suínos esse ligamento surge do dente do áxis e se insere na boda ventral do forame magno. como podemos ver na figura acima.




Articulação vertebral

Ligamento nucal: (figura seta do pescoço) Surge do côndilo do occipital e se funde no Ligamento Supra Espinhoso, que se inicia na processos espinhosos das vértebras torácicas.

Lembrando que nos gatos não existe ligamento nucal somente o 

ligamento supra espinhoso.

ligamento interarquiado

O ligamento interarquiado 
faz a união das vértebras unindo a borda caudal ventral de uma vértebra a borda cranial dorsal da vértebra seguinte.





Ligamento supra espinhoso prende o processo espinhosos das vértebras. Ele liga uma vértebra à outra e corre da primeira torácica até o sacro.

Ligamento inter-espinhoso: une os processos espinhosos das vértebras preenchendo os espaços subseqüentes de cada vértebra.

Ligamento longitudinal dorsal: faz a união do corpo das vértebras dorsalmente . Origina-se nas primeiras cervicais e insere no sacro.

Longitudinal ventral faz a união do corpo das vértebras ventralmente. Origina-se nas primeiras cervicais e insere-se no sacro.
Lembrando que essas figuras algumas são de anatomia humana mas o sentido das fibras é do mesmo jeito que nos animais, podendo ser tranquilamente associadas.




quinta-feira, 7 de julho de 2011

MÚSCULOS DO MEMBRO PÉLVICO


Músculos da face lateral da pelve

M. glúteo superficial nos ruminantes esta fundido ao bíceps femoral, e nos pequenos ruminantes apenas se une a este mesmo, podendo ser identificado separadamente.

M. glúteo médio é um músculo que ocupa a face lateral da pelve. Tem origem por uma curta aponeurose do músculo longíssimo sacral na tuberosidade sacral e no ligamento sacrotuberal, e se insere no trocânter maior do fêmur. Sua porção profunda (glúteo acessório) é um pouco separada, tem origem e inserção no local de todo o músculo ou próximos a eles. Esse músculo estende a articulação do quadril, em conjunto com o glúteo acessório produz a rotação lateral. Quando o membro esta fixo ao chão os dois músculo auxiliam na elevação do tronco.

M. glúteo profundo é um músculo de forma aproximadamente triangular, que se origina na espinha da escapula e ligamento sacrotuberal e se insere Na borda cranial e face lateral do trocânter maior. Auxilia na flexão e abdução da articulação do quadril.

M. gêmeo é um músculo único nos ruminantes domésticos, sua origem na face lateral do ísquio, esta ligada a borda caudal do músculo glúteo profunda, e sua inserção se da na fossa trocantérica juntamente com o músculo abturador. Estende a articulação do quadril e auxilia na rotação lateral do fêmur.

M. tensor da fáscia lata é um músculo triangular que se origina no tuber coxal e se insere na fáscia lata do fêmur, na patela. Flexiona a articulação do quadril e estende o joelho.
Músculos da face lateral da coxa

M. bíceps femoral é um músculo longo e espesso, cuja porção carnosa se estende desde a face lateral da pelve ate a face lateral da coxa e do joelho. Insere-se na fáscia lata, e por meio de uma larga aponeurose na patela, no ligamento lateral da patela, na crista e face lateral da tíbia e no túber do calcâneo, por meio doe um tendão calcanear comum. Quando o membro se encontra apoiado no solo, ele estende a articulação do quadril, do joelho e do tarso. Com os membros livres flexiona as articulações do quadril e do joelho.

M. semitendíneo é longo, se origina na borda caudal do túber isquiático, dirige-se distalmente na face caudal da coxa, no terço proximal da coxa inclina-se medialmente situando-se abaixo do músculo bíceps femoral e se insere por um largo e delgado tendão na tuberosidade da tíbia, e por uma aponeurose que se une a face medial do tendão calcanear comum. Estende a as articulações do quadril, do joelho e do tarso quando o membro esta fixo no solo, com o membro livre flexiona o joelho e produz rotação medial para a perna e puxa o membro para trás.

Músculo da face cranial da coxa

M. quadríceps femoral: esse músculo é divido em vasto lateral (é o maior de todos, tem origem por um tendão no trocânter maior do fêmur), vasto intermédio (situa-se na face cranial do fêmur e é o mais medial dos ventres, sua borda caudal borda caudal esta parcialmente fundida ao músculo pectíneo), reto femoral (se origina no ílio, e é bastante desenvolvido) e vasto medial. O músculo vasto lateral e reto femoral encontra-se fundidos exceto em suas origens, o músculo vasto intermédio está aderido á face cranial do fêmur, profundamente ao vasto lateral e reto femoral, já o vasto medial situa-se na face medial da coxa. Todos exceto o reto femoral têm origem do fêmur, mas sem exceção se inserem na patela. Estendem o joelho e flexiona a articulação do quadril.