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terça-feira, 30 de agosto de 2016

CLIVAGEM - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA


As divisões iniciais do embrião são chamadas de clivagem, que é diferente da mitose porque as células-filhas não são semelhantes à célula-mãe. Ou seja, há duplicação de DNA, há divisão celular, mas não há aumento de tamanho ou volume celular, pois ficam restritas ao interior da zona pelúcida (ZP) e não há como se expandir.
Na clivagem holoblástica o material citoplasmático é conservado. Esse tipo de clivagem ocorre em ovíparos. Já nos mamíferos a clivagem é meroblástica, pois não há tanta preocupação em poupar material citoplasmático. Outras características da clivagem de mamíferos é que a primeira clivagem é meridional e a segunda é equatorial, as divisões posteriores são assincrônicas e ocorre ativação do genoma, de modo que o controle do desenvolvimento é gerenciado pelo próprio embrião.
A primeira clivagem (que é meridional) ocorre 11 a 20h após a fertilização. Cada uma das células originadas são chamadas blastômeros. A segunda clivagem é equatorial. As clivagens seguintes podem ocorrer em qualquer direção. Quando ultrapassa o número de 32 células, chama-se o conjunto todo de mórula, que tem como características a polarização dos blastômeros (estimulada pela uvomorulina e por mudanças no potencial da membrana). Formam-se então duas populações de células: uma mais externa e superficial, outra mais interna. Essas populações comunicam-se por junções e à medida que vão se desenvolvendo há aumento do metabolismo e formação da blastocele. Nesse momento o embrião passa a ser chamado de blastocisto, sendo possível ver diferença entre células trofoblásticas e embrioblásticas. Importante lembrar que enquanto mórula, as células são totipotentes, enquanto blastocisto não.
Com o acúmulo de sódio e água (por osmose) no interior da blastocele, esta se expande, ao mesmo tempo em que a membrana plasmática dos blastômeros libera proteases (estripsina) que degradam a ZP, de modo que o blastocisto acabe por eclodir, iniciando uma fase de vida livre. Nessa fase, alimenta-se do leite tubário ou fluidos uterinos, até que ocorra a implantação.