domingo, 5 de abril de 2015

ENDOCARDITE EM EQUINOS

Endocardite geralmente está associado há alguma infecção que o animal teve em seu histórico. Geralmente os agentes etiologicos podem ser representados pelo streptococcus, stafilococcus, rodococcus, pasteurella etc.

Quando o animal passa por algum tipo de infecção grave, seja uma metrite, peneumonite, peritonite, os êmbolos septicêmicos ganham a corrente sanguínea e se depositam principalmente nas válvulas aórtica e mitral do coração, provocando nestas estruturas algumas deformidades.

> Fibrose valvular
> Retração valvular
> Espessamento de válvula cardíaca


Com essas deformidades valvulares, o animal apresenta sinais clínicos sistêmicos de origem hemodinâmica, com problemas na circulação e perfusão bem como deficiência de drenagem periférica.
As principais estruturas do coração acometidas são as válvulas aórtica e mitral, mas todo o endocárdio pode estar comprometido.
O equino acometido pela endocardite poderá apresentar os seguintes sinais clínicos:

Aumento na frequência respiratória
Aumento na Frequência cardíaca
Edema pulmonar
Ascite e edema de membros
Aumento da macicez cardíaca
Hipertrofia do coração (compensatória)
Sopro na auscultação

O diagnostico da endocardite  pode ser realizado através do histórico do animal que tenha cursado com alguma doença de caráter infeccioso. Febre, sopro cardíaco, anemia, leucocitose, neutrofilia, hiperfibrinogenemia. Utilização de um ecocardiograma.

Tratamento:

Penicilina benzatina 22000UI a 44000UI/kg BID IM
Gentamicina 3,3mg/kg IV TID

Esse tratamento deve ser mantido por 4 a 8 semanas.


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