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sábado, 5 de março de 2016

CRONOLOGIA DENTÁRIA DOS EQUINOS

Os dentes dos equinos são hipsodontes, ou seja dentes de coroa alta. isso é necessário devido a sua alimentação ocorrer durante varias vezes ao dia causando um grande desgaste nesse dente.

Mesa dentária: É formada pelos dentes incisivos inferiores.
Achados auxiliares: São estruturas que auxiliam na conclusão da idade do animal, porém, nem sempre estão presentes em todos os animais. ex. cauda de andorinha.

Os equinos possuem:

2 pinças
2 médios
2 cantos
1 canino (em machos e às vezes em fêmeas)
3 pré-molares
3 Molares


É importante lembrar que esse número de dentes é bilateral e superior e inferior, ou seja, lado direito, esquerdo, superior e inferior.
Representação dos dentes dos equinos
A determinação da idade pelos dentes dos equinos é feita para avaliar a produção de animais que não possuem registros. Saber quando pode colocar esse animal para a cópula e realizar mudanças na alimentação dos potros.

Idade real: é a idade exata do nascimento do animal, exige um registro desse dia.

Idade Aproximada: Elementos secundários, novo ou velho (pelos brancos aparecendo nas ganachas, pregas na comissura labial. As ganachas é mais fina e cortante em animais velhos e mais grossa e arredondada em potros. Animais velhos a cauda também informa com muita precisão a idade aproximada desse animal, a primeira anquilose das vértebras coccígeas aparece com 13 anos, a segunda com 17 anos e a terceira com 20 anos, aproximadamente.

Tipos de dentes

Difisários: Nascem depois caem (muda)
Monofisários: Nascem apenas uma vez (ex. caninos)
São chamados de dentes de leite, caduco ou capas, não se deve arrancar esses dentes pois, esse dente direciona o nascimento do dente que irá nascer.

PERÍODOS DENTÁRIOS



1º Período (nascimento dos dentes)

 +ou- 7 dias: Nascimento das pinças
30 dias: Nascimento dos médios
06 meses: nascimento dos cantos (período de desmame)
Primeiras semanas de vida
10 meses: nivelamento das pinças, médios e cantos.

2º Período (rasamento dos dentes)

1,6 anos: Rasamento das pinças
2 anos: Rasamento dos médios
2,6 anos: Rasamento dos cantos

Rasamento dos dentes caducos
Esse rasamento ocorre pela compressão dos dentes na hora da alimentação e seu desgaste, sua forma fica mais ovalada, e desaparece a cavidade dentária externa

3º Período (muda dos dentes)

2,6 anos: Caem as pinças
3 anos: pinças do tamanho definitivo
3,6 anos: Caem os médios
4 anos: médios do tamanho definitivo
4,6 anos: Caem os cantos
Equino boca cheia
5 anos: cantos do tamanho definitivo

Com 5 anos nos machos, começam a nascer os dentes caninos, ou dente de lobo, que possui um crescimento em torno de 5 a 6 meses. Nessa período o animal é chamado de "Boca cheia" pois todos os seus dentes ja nasceram sendo considerado um animal adulto.

4º Período (rasamento dos dentes definitivos)

6 anos: Rasamento das pinças
7 anos: Rasamento dos médios
8 anos: Rasamento dos cantos
Rasamento dos dentes definitivos


As pinças e os médios apresentam um ponto escuro no centro e um ponto amarelo no canto desses dentes, isso ocorre pelo desgaste dentário e exposição da dentina, o aparecimento dessa estrutura é chamada de "Estrela dentária"
Nesse período também, pode aparecer a "cauda de andorinha" sendo um método auxiliar na identificação.

5º Período (nivelamento dos dentes)

9 anos: Nivelamento das pinças
10 anos: Nivelamento dos médios
11 a 12 anos: Nivelamento dos cantos
Nivelamento dos dentes


Ocorre o nivelamento dos dentes definitivos, aparece um ponto amarelo escuto sem esmalte da mesa dentária que fica nivelada. Aumento da sensibilidade dos dentes devido a exposição nervosa da estrutura.
Super importante é o aparecimento do sulco de Galvayne nos cantos superiores. pode haver o ressurgimento da cauda de andorinha aos 11 anos.


6º Período (triangulação dos dentes)

13 anos: Triangulação das pinças


14 anos: Triangulação dos médios
15-16 anos:Triangulação dos cantos
Sulco de Galvayne atinge o centro do dente.

Triangulação dos dentes
Triangulação: Muda e forma da mesa dentária, pois os dentes são normalmente são comprimidos pela forma da arcada dentária se projetando para frente.

7º Período (biangulação)

17 anos: Biangulação das pinças
18 anos: Biangulação dos médios
19-20 anos: Biangulação dos cantos e sulco de Galvayne atravessa todo o dente.

A partir dos 20 anos os dentes começam a ficar moles e cair.
Os muares atrasam em torno de 1 a 2 anos de idade. 



sexta-feira, 4 de março de 2016

CARACTERÍSTICAS DAS RAÇAS DE EQUINOS

Árabe

Trata-se de uma raça antiga 

Cavalo Árabe
Características:

Pescoço em cisne
Chanfro côncavo
Narinas abertas
Multi aptidão
Apresenta shagyia - (Lenda de ser marca do profeta Maomé)
Provas de resistência


Puro Sangue Lusitano

Características:

Coudelária (local de criação de lusitanos)
Cavalo refinado - Alta escola de equitação muito inteligente!
Chanfro semi-côncavo 
Puro Sangue Lusitano
Crina e cauda cheias
Cavalo de sangue morno

Puro Sangue Inglês

Características:

Animal alto 170-180m
Pescoço piramidal
Peito amplo
Corpo curvilíneo e seco
Puro Sangue Inglês
Chanfro retilíneo
Ossatura fina

Quarto de Milha

Características:

Altura de1,50m
Alta cobertura muscular
Cavalo de explosão
Cabeça pequena
Granachas proeminentes
Cavalo Quarto de Milha
Peito Amplo
Garupa bipartida
Dupla musculatura
Vários tipos de pelagens

Appaloosa

Características:
Mucosas brancas 
Esclera branca 
Cavalo Appaloosa
Cabeça média
Chanfro retilíneo
Cavalgadas curtas

Bretão

Características:

Cavalo mais antigo do mundo
Animal linfático
Cavalo Bretão
1,70-1,80m

Crioulo

Características:
Chanfro semi-convexo
Pescoço largo
Senso de gado
Resistente
Altura de 1,60m
Animal robusto
Cavalo Crioulo
Sangue morno
animais criados soltos
Cauda e crinas volumosas

Campolina 

Características:
Cabeça grande e retangular
Chanfro semi-convexo
Pelagem pampa

Mangalarga Marchador (nacional)

Características:
Cavalo Manga Larga Marchador
Altura de 160m
Tríplice apoio
Pescoço piramidal
Chanfro retilíneo
Admite colorações de pelagem

Pantaneiro

Características:
Cavalo Pantaneiro
Altura de 150m
Resistente ao exttremo
Casco com matéria córnea dupla
Ótimo para apartar gado

Brasileiro de Hipismo

Características:
Stud book aberto
Cavalo Brasileiro de Hipismo
Altura de 180m
Pernas longas
Chanfro retilíneo

segunda-feira, 15 de junho de 2015

LAMINITE EQUINA (PODODERMATITE ASSÉPTICA DIFUSA)

Sem dúvidas um dos assuntos mais pesquisados hoje na medicina Equina. Neste breve resumo irei expor algumas situações em que pode levar o desenvolvimento dessa doença nos equinos.
Postura atípica do equino com laminite

A Laminite é uma doença que acomete os pés dos cavalos. Com maior frequência os membros dianteiros são os mais acometidos, isso pode estar atrelado ao peso do animal sustentado por esta parte do corpo, mas não é regra, qualquer um dos membros pode ser acometido inclusive mais de um membro e menos comum os quatro membros, mesmo que em graus variáveis.
A laminite pode ser definida também como um transtorno metabólico sistêmico, que pode envolver o sistema cardiocirculatório, renal, endócrino, equilíbrio ácido-base, hidroeletrolítico e alteração nos fatores de coagulação que manifesta-se portanto nos cascos dos cavalos.
As principais causas de laminite em equinos pode ser verificada pelas seguintes causas:
Alimentar: Com a domesticação dos equinos, a sua alimentação natural deixou de ser praticada. Desta forma os humanos passou a interferir diretamente no habito alimentar desses animais. Hoje em dia a alimentação pode ser oferecida com maior valor nutritivo, ricas e proteínas e carboidratos. O concentrados fornecidos, se ingeridos em grandes quantidades, podem provocar alterações na microflora cecal e alterar o pH. A transformação dos carboidratos em ácido lático no ceco desses animais pela microbiota, provoca uma acidificação do meio e proliferação de bacterias lácteas (Lactobacilos, Estreptococcus) e morte de bactérias gram negativas.
A morte das bacterias gram negativas gera um quadro grave de absorção intestinal de endotoxinas bacterianas (lipopolissacarídeos vasoativos) que por sua vez ganham a corrente sanguínea. Essas toxinas provoca uma resposta adrenérgica nos músculos lisos endoteliais que revestem os vasos sanguíneos provocando uma vasoconstricção periférica.   
Os cascos dos equinos são irrigados por uma trama de vasos e capilares que sofrem um processo isquêmico severo devido essa vasoconstrição em resposta as endotoxinas liberadas pela morte das bactérias do ceco desse animal. Instala-se então um quadro de hipóxia no tecido coronariano e morte celular. O aumento da pressão sanguínea sistêmica provoca a abertura dos "Shunts" arteriovenosos e o sangue que iria irrigar a lâmina coronariana pelos capilares, é desviado e o tecido sofre um processo de necrose.

Exemplo de um Shunt arteriovenoso
Infecciosas: Éguas que apresentam um quadro de retenção placentária, endometrite, doenças infecciosas sistêmicas, pneumonias, também podem apresentar graves quadros de laminite. A fisiologia da laminite por ação infecciosa segue o mesmo raciocínio da alimentar. As endotoxinas liberadas na corrente sanguínea provoca vaconstricção periférica e consequente necroce celular no casco.
Traumática: Geralmente animais que são treinados de forma incorreta pode apresentar casos de laminite. Isso corre por causa de fraturas ou machucados nos cascos que força o animal a colocar seu peso no membro contralateral para aliviar a dor. Essa sobrecarga leva a um quadro de laminite devido a intensa fadiga de apoio.
Mistas: Deve-se atentar a possibilidade de desequillbrios hormonais, alterações tróficas da falange distal, uso prolongado de doses excessivas de corticosteróide e derivados da fenilbutazona e animais com hipertensão digital.
Animais com laminite pode apresentar os seguintes sinais clínicos sistêmicos: Alterações cardiocirculatórias, com aumento no TPC (tempo de preenchimento de capilar) acidose metabolica, hipertensão e hemograma com características de estresse.
Ocorre a liberação das catecolaminas pelo estresse, aumento no cortisol, testosterona (resposta adrenal), aumento da renina plasmática e redução de hormônios da tireóide.
Os rins podem sofrer um processo de glomerulonefrite ou insuficiência renal aguda por causa da hipovolemia promovida pela vasodilatação e sequestro de liquidos para luz intestinal ou então  devido a uso indiscriminado de AINES.
Os padrões de comportamento locomotor do cavalo com laminite
na fase aguda podem ser cassificados em 4 graus e refletem a gravidade dos fenômenos decorrentes das alterações na microvasculatura do pé. Com base nos estudos de OBEL (1948), os graus são:
Grau I: Claudicação não evidente ao passo, mas perceptível no trote.
Grau II: Claudicacção notada ao passo e óbvia no trote.
Grau III: Claudicação perceptível no passo e no trote.
Grau IV: Presença de um membro sem apoio.
Concomitante os animais com claudicação apresenta sinais sistêmicos como mucosas congestas, TPC acima de 2 segundos, cascos quentes, sensível a percussão e pressão. Pulso das artérias digitais cheias e forte desde os início dos sinais.
Os sinais sistêmicos são determinados por ação das endotoxinas, acidose metabolica e dor. A instalação  da vasoconstrição periférica pode ocorrer em torno de 12 a 24 horas e abertura dos shunts arteriovenosos que promovem uma necrose isquêmica do casco.
 Essa necrose pode atingir total ou parcial a banda coronária com drenagem de liquido serosanguinolento podendo servir de entrada para microorganismos e transformar a lesão que antes era asséptica em séptica.    
Ocasionalmente imediatamente antes da caracterização da fase crônica da laminite, pode ocorrer uma exungulação precoce do casco ou então o abaixamento da falange distal com a condenação do animal a eutanásia.
Em casos graves de laminite a rotação da falange distal pode ocorrer em até dois dias após a instalação do quadro agudo da doença tornando o tratamento mais trabalhoso e prolongado.
Os casos crônicos de laminite advém do não tratamento da laminite, tratamento tardio ou falha no tratamento na sua fase aguda. A necrose isquêmica instalada provoca o rebaixamento da falange distal. A ação dos tendões flexores digital comum, compressão da sola no sentido ventro-dorsal e tração do tendão flexor digital profundo altera a relação do paralelismo entre a falange distal e a muralha do casco.  


O valor da rotação da falange distal determina o grau de comprometimento dos vasos circunflexos e da coroa do casco, provocando deformidades do estojo córneo, provocando a convexidade da sola, crescimento dos talões, concavidade da face cranial da muralha (sapato chinês) e formação de anéis transversais.

A fase crônica da laminite pode ser classifica em graus:

Grau I: Presença de dor sem evidencia de comprometimento da locomoção;

Grau II: Redução da dor com comprometimento evidente da locomoção;
Grau III: Redução da dor com comprometimento evidente da locomoção e sem indícios de infecção podal;
 Grau IV: Comprometimento da locomoção e evidencia de infecção podal sem manifestação patente da dor;
Grau V: Presença de dor, dificuldade de locomoção, infecção e decúbito prolongado;

O tratamento exige do médico veterinário a sinceridade e esclarecimento ao proprietário e ao serviço de enfermaria a severidade do caso e dificuldade e a onerosidade do tratamento.
A instituição do tratamento deve ser feita o mais rápido possível, tendo melhores efeitos e instituída nas primeiras 12 horas ou durante a fase de desenvolvimento nos casos de retenção se placenta, metrite, sobrecarga por grãos, pós operatórios de cólicas ou qualquer outra enfermidade predisponente a laminite. 
 Sugestão de tratamento:
O tratamento consiste na forma de descongestionar o aporte sanguíneo da rede de capilares que irrigam o casco. Para isso toda causa primaria deve ser imediatamente tratada.
Utilização de duchas frias dos pés até a altura dos joelhos tem se tornado eficazes. Mergulha-se os membros desses animais em pedilúvios contendo agua e muito gelo, três vezes ao dia por no mínimo 15 minutos promove ação descongestionante e antiinflamatória e proporciona conforto aos animais. 
A aplicação de hipotensores como a Acepromazina na dose de 40mg/kg IM ou IV durante 24 a 72h auxilia na diminuição da pressão sanguínea e evita a formaão dos shunts arteriovenosos ou então a utilização de Fenoxibenzamina na dose de 2 mg/kg divididas em 2 doses a cada duas horas.
Para manter a hipotensão, utiliza-se a Isoxossuprina na dose de 0,6 a 0,9 mg/kg duas vezes ao dia ate a remissão dos sinais clínicos.
A utilização de antinflamatórios não esteroidais obejtiva a eliminação da dor e inflamação. pode-se utilizar a Fenilbutazona na dose de 4,4mg/kg 2 vezes ao dia no primeiro dia. no segundo dia, administrar a metade da dose 2,2mg/kg duas vezes ao dia, e no terceiro dia administrar a dose de 2,2mg/kg uma vez ao dia, sendo necessário o acompanhamento desse animal por conta dos distúrbios gástricos que podem ser acometidos. 
  A utilização do flunixim meglumine possui efeitos melhores que a fenilbutazona, utilizado na dose de 1,1mg/kg três vezes ao dia no primeiro dia e 2 vezes ao dia durante 5 a 7 dias consecutivos. Alem de apresentar excelente ação analgésica e antiinflamatória em equinos, possui efeito antiprostaglandina.
Em casos de laminite causada por excessiva ingestão de grãos, utiliza-se o flunixim meglumine na dose endotoxêmica de 0,25mg/kg duas a tres vezes ao dia. Utilizar a administração oral via sonda nasogástrica 2 a 4 litros de vaselina liquida ou óleo mineral para promover a remoção do conteúdo intestinal e evitar a absorção das toxinas vasoativas.
Para evitar a agregação plaquetária e formação de microtrombos utiliza-se anticoagulantes como a hjeparina na dose de 40 a 100UI/kg pela via subcutânea 4 vezes ao dia.
O DMSO (dimetilsulfoxido) possui ação farmacológica antiinflamatória, anti agregador plaquetário, e analgésico e ainda auxilia na perfusão dos fármacos, Esse medicamento pode ser utilizado em torno de 0,1 a 1,0g/kg diluído em 60ml de glicose administrado pela via intravenosa 2 a 3 vezes ao dia.
Além do procedimentos medicamentosos e fisicos (pedilúvios e duchas frias) é necessário promover uma melhor perfusão sanguínea dos cascos com a realização de exercícios leves em terrenos macios ou arenosos. Utilizaçção de palmilhas de apoio na ranilha ou gessamento dos cascos tanto an fase aguda como na fase crônica.
Se o animal estiver com a ferradura, esta deve ser afrouxada nas primeiras 24h e posteriormente retirada, não retirar bruscamente.
Manter o animal em piquete com boa cobertura verde, e não fornecer concentrado, se o motivo da laminite for sobrecarga por grãos.
O concentrado deve ser utilizado se o animal apresentar emagrecimento em torno de 0,5% do peso do cavalo dividido em duas refeições para veiculação de suplementos como biotina e metionina responsáveis para auxiliar no crescimento do tecido córneo.
Além do tratamento para a fase a guda e crônica da laminite, o casqueamento é uma parte importante da terapeutica do animal. Com a utilização de um podogoniômetro realiza a amedicção do grau de rotação da falange e com base na evolução realiza o casqueamento ate atinger a angulação normal de 45 a 47º nos membros anteriores e 50 a 55 nos membros traseiros.
Podogoniômetro
 A utilização de ferraduras na forma de coração, sejam elas fixas ou ajustáveis, auxiliam na sustentação da ranilha amenizam a dor causada pela compressão da falange distal sobre o plexo solear, vasos cincunflexos e corium coronário, melhorando substancialmente a possibilidade de recuperação co cavalo.

Ferradura fixa                                                                     Ferraduras ajustáveis


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