domingo, 1 de novembro de 2015

Afecções do sitema Locomotor dos equinos

É necessário levantar o histórico desse animal.
Idade, artrites septicas, osteocondrites e deformidade angulares, são mais observadas em animais jovens, e com doenças degenerativas os animais mais velhos e atletas. 
A raça também é um fator predisponente, como por exemplo, as chamadas "dores de canelas" em equinos das raças quarto de milha e puro sangue inglês. o Quarto de milha também tem grande incidência de doença do osso navicular.

Fraturas de falanges, sesamódes, ossos do carpo, assim como tendinite em cavalos atletas. Fraturas em osso longos em cavalos que vivem em grupos  soltos no pasto.

Problemas nos Posteriores

São acometidos os cavalos de salto e tração, doenças de navicular nos cavalos de laço, apartação, provas de tambores, etc.
Manejo: o tipo de criação e a geografia do local onde esses animais vivem possuem fundamental importância na determinação de muitas doenças que acometem esses animais.  
Determinar a história clínica do animal com referência ao sei passado e presente de maneira detalhada para que o médico veterinário venha se aproximar do diagnóstico correto e instituir a terapia adequada.
É necessário saber que a força da gravidade nos equinos ocorre num determinado ponto atrás da cernelha desse animal, isso chamamos de "força peso do animal".
Quando alguém está montado sobre o equino essa força peso normal é desestabilizada e faz com que o animal force outros membros afim de sustentar esse peso.
Os aprumos corretos desses animais, proporcionam uma melhor distribuição dessa "força peso" nos quatro membros do animal.
A distribuição desse peso chega até a ranilha e se torna eficiente quando essa estrutura apresenta algumas características favoráveis para o amortecimento e dissipação dessa energia. Essa estrutura necessita ser elástica e não ressecada.
INSPEÇÃO DIRETA 

Estando o animal preferencialmente em solo duro e firme, observa-se o animal parado e depois em movimento. É preciso estar atento na presença de aumento de volume, feridas e outras alterações da normalidade física do casco e dos membros como por exemplo, atrofia dos músculos ou deficiência de aprumos.
Estando o animal em movimento, observar a coordenação e a amplitude dos movimentos nas diferentes fases do passo e observar a simetria e a presença de claudicação.

É importante examinar o animal nos diferentes tipos de andamentos, tanto em linha reta quanto à distância, retornando, em movimentos circulares para direita e esquerda. 

Os diferentes graus de claudicação podem ser classificados segundo os Graus de Obel em:

I não evidente ao passo mas perceptível ao trote
II notado ao passo e óbvio no trote
III perceptível no passo e no trote
IV presença de um membro sem apoio

Na palpação observa-se alteração de volume e dor, diferenças na temperatura de em locais distintos. Realiza a digipressão, palpação e flexão forçada e temporária das articulações.

Palpação indireta: avaliação das estruturas dos cascos através da utilização da pinça de casco. Avaliar os pontos de fixação dos cravos caso o animal seja ferrado, assim como todas as estruturas internas e externas do estojo córneo. Exame completo do animal vai constar na avaliação comparativa com o membro contralateral.

Percussão: Realizada com um pequeno martelo ou até mesmo com a pinça de casco e averiguar a presença de sons estranhos.

Inspeção indireta: Como exame complementar a avaliação radiográfica ou ultrassonográfica. É fundamental o diagnostico presuntivo para realizar a solicitação dos exames.

Exames auxiliares: Temos como ferramenta a utilização do bloqueio de anestésico local ou regional. Realiza o bloqueio anestésico desde a porção distal do membro e cada bloqueio promover o trote desse animal. Qaundo o animal trotar sem claudicar significa que o ponto de dor foi encontrado.

Análise do líquido sinovial: Através da colheita desse material é possível distinguir problemas articulares sépticos e formas inespecíficas de doenças articulares. Nas artrites sépticas, os valores de pt aumentam de 3g/dl e o total de leucocitos pode ultrapassar valores de 10000/dl

 

terça-feira, 23 de junho de 2015

DIFERENCIAÇÃO SEXUAL NAS FÊMEAS

Reprodução sexuada:



Existe a participação dos gametas feminino e masculino.

Vantagens e desvantagens da reprodução;

Assexuada: gera indivíduos indênticos



Sexuada: gera indivíduos dióicos e monóicos



Sexo: E o conjunto de características que diferenciam os machos das fêmeas, podem ser cromossomais, gonadais, fenotípica e psicológica.


Os mamíferos são formados a partir da união anisogametas, ou seja, os gametas  são diferentes entre si.


Fêmeas: São homogaméticas, ou seja, seus gametas são iguais geneticamente.

Machos: São heterogaméticos, pois seus gametas possuem diferença entre si.


Nos mamíferos o macho é o determinante sexual proporcionando uma prole diferenciada.



Embrião indiferenciado 



A diferenciação sexual nos machos é considerada como um processo ativo, pois, os eventos que acontecem apresentam participações de enzimas e hormônios.

A diferenciação nas fêmeas é considerada um processo passivo, pois não há a necessidade de nenhum hormônio nem enzima responsável para realizar esse processo, logo os embriões indiferenciados que apresentar algum defeito no cromossomo y ou apresentar algum problema nesse processo de diferenciação, automaticamente será transformado em fêmea.


Temos como exemplo um casal de gêmeos bivitelinos sendo formado no ventre da mãe, o macho necessariamente sempre vai ser diferenciado primeiro, pois, se ele atrasar nesse processo poderá naturalmente ser diferenciado em fêmea, nos machos esse processo de diferenciação ocorre primeiro que nas fêmas.



Estruturas de um embrião indiferenciado



Dois pares de gônadas indiferenciadas

Dois pares de ductos

  • Ducto de Wollf

  • Ducto de muller

Seio urogenital

Tubérculo urogenital

Prega uretral

Edema labioescrotal

Nas fêmeas esse processo é passivo, pois, não há a necessidade da presença de enzimas nem hormônios para que ocorra essa diferenciação.

Ocorre os mesmos eventos iniciais do macho, as células germinativas principais presente no saco vitelino vão migrar por quimiotaxia para a região da crista genital onde encontra células da gônoda indiferenciadas.

Nesse local como não temos a ação do gene SRY, não acontece a atrofia do córtex da gônoda indiferenciada e a medula automaticamente se atrofia e o córtex se desenvolve formando os ovários. Nos machos temos a ação do gene autossômico SOX9 em alta, nas fêmeas esse gene está em baixa e o DAX1 está em alta atividade.


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